Diferenças à parte…

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Olá meus amigos…

Demorei um pouco dessa vez, mas aqui estou novamente para compartilhar com vocês um pouco desse meu projeto. Acreditem, essa semana fez exatos 30 dias dos 180 que me planejei para ficar aqui e já muita coisa e pretendo ainda conhecer mais.

Antes, porém, gostaria de agradecer aos comentários que fizeram em meu último post, agradecer às mensagens de apoio que ando recebendom enfim, não vou citar nomes para não ser injusto, mas fica a todos vocês meu muito obrigado. Isso faz SIM uma tremenda diferença quando estamos longe de quem amamos. Gostaria também de pedir desculpas à minha irmã Dayse, pelo post ter sido escrito em inglês: “Dear, I’m sorry, but I need to improve my english and it’s necessary. :-((” (tudo bem, não se irrite que é só uma leve brincadeira (ainda bem que tô longe) … “Maninha, me desculpe, mas preciso mesmo melhorar meu Inglês e escrever é uma forma de praticar. Te prometo que quando escrever outro post em inglês, te envio uma cópia da tradução ok? :-)”

Bem, agradecimentos e desculpas em dia, vamos ao post.

Nesses 30 dias, tive a oportunidade de observar algumas coisas por aqui, e a comparação com nosso país foi inevitável. Quando falamos em país de primeiro mundo sempre pensamos em algo que tudo funciona, onde é uma maravilha só correto? Não é bem assim. Aqui também tem seus problemas. Isso mostra que qualquer que seja o lugar existem vantagens e desvantagens. É a história da grama do vizinho ser sempre mais verde. Isso lembrou-me de minha infância quando brincava de futebol nos campos de terra batida na minha cidade natal (Jaraguá-GO). Sempre que íamos jogar lá, pensávamos que dentro do estádio seria uma maravilha. Jogar na grama, a bola rola melhor, não quica quando damos um passe e por aí vai. Quando entrei no estário da primeira vez, me deu saudade do campo de terra batida. De longe a grama era verda, o gramado impecável, porém perto tinha alguns buracos que precisávamos desviar deles e marcar, na memória, onde estavam para não jogar a bola naquela direção e principalmente não corrermos alí, pois era arriscado cair e sofrer alguma contusão séria.

Aqui, a população também tem uma série de problemas, enfrenta dificuldades e não é aquela maravilha toda que vemos as pessoas contarem. Se o nosso querido Brasil as pessoas não fossem culturalmente corruptas, os governantes aplicassem realmente nosso dinheiro da forma correta, se as leis fossem realmente seguidas, certamente seríamos potencia mundial liderando com folga o score dos paises desenvolvidos. Sem a menor sobra de dúvidas. Um exemplo que fiquei sabendo aqui é que também existem filas de atendimento médico e que você também precisa poegar senha e aguardar seu atendimento. O conceito de urgência é um pouco diferente do nosso e ao que me consta não tem “jeitinho” como no Brasil. A diferença é que quando se é atendido… você É atendido como se deve ser… (entenderam ou não?) Quem ja usou o SUS sabe do que estou falando.

A diferença que vejo até agora entre nosso país e aqui, é exartamente isso. Aqui a população recebe de volta o que paga de imposto, tem uma melhor e mais justa equalização da renda, existe uma valorização dos profissionais e por aí vai. Um exemplo disso é que, conversando com um de meus professores, ele me disse que o salário de um profissional que limpa janela dos prédios, que fica pendurado do lado de fora, é mais alto até do que de um médico. Algo exorbitante? Não… Para eles ele precisa ganhar mais porque está correndo risco de vida, é alto risco. Quanto uma pessoa dessa ganharia no Brasil? 🙂

No Brasil a lei protege esse profissional exigindo que a empresa seja responsabilizada pelos equipamentos de segurança. Imaginem se esse profissional fosse realmente valorizado pelo risco que corre lá em cima? Com todos os direitos que ele tem hoje. O Brasil seria ou não seria um país melhor? é claro que outros fatores precisam ser levados em consideração, mas o ponto que quero colocar como reflexão é: Respeito pelo ser humano, necessidades básicas, direito a educação e etc. Temos leis bem elaboradas, temos espaço de sobra, temos inumeras riquezas, porém sem valorização humana, isso de nada vale. O ser humano precisa ser colocado em primeiro lugar, caso contrário, não há crescimento econômico que faça um país se tornar primeiro mundo.

E, reitero aos senhores e senhoritas que me dão o prazer da visita aqui, que eu voltarei ao meu país. Mesmo com todos os nossos problemas, ele continua sendo e sempre será o MEU país e é aí que quero viver e criar meus filhos(se os tiver, claro). 🙂

Certa vez recebi um vídeo de um amigo que dizia: “Não precisamos de um mundo melhor, precisamos de pessoas melhores vivendo nele.” Se cada um fizer sua parte, vivendo e criando seus filhos para que sejam no futuro pessoas com valores como dignidade e respeito por si mesmo e pelo próximo, certamente teremos mais orgulho de nossa terra natal.

Espero que tenham gostado e voltarei em breve com mais notícias.

Um grande abraço a todos!

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The Halloween is coming…

Hello my friends!

Something wrong with this post? No? Yes? … Maybe yes, because today I will try to write a little speech for you in English. I hope so! 🙂

Let’s go there!!!

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Today I talk about the Haloween (is shortened from “All Hallows’ Even”). This party is celebrated annually on October 31th and most popular in North America countries. According with Wikipedia, this party origins in the ancient festival know as Samhain. This was a Gaelic festival celebrated mainly in Ireland and Scotland. The celebration has some elements of a festival of the dead. The ancient Celts believed that the border between this world and Otherworld(an abstract spiritual world beyond earthly reality) became thin on Samhain, allowing spirits (both harmless and harmful) to pass through.

It’s my firt Halloween living and the people had started to prepare your houses in a weeks ago. It’s very funny because the people put in fron os your houses, many kinds of the dead elements, like skeleton, ghosts, zombies, spiders, witches and, of course,  the tradicional pumpkin. At the beginning of this post, you can see a picture of a house with this decoration. This picture was take when I came back to home yesterday.

At this night, children go in costumes from house to house, asking for treats such as candy or something money, always with the question: “Trick or treat?”. If you want to participate this party, you have to put a pumpkin in the door from your house. It’s a password for the children. 🙂

The party really is part of the local culture, because isn’t only children use the costumes. The adults also. I didn’t believe today, when I went to school two adults take the bus using costumes. One using a jaquet with skeleton draw and other using a witch hat… It’s very funny!

Well, That’s all…

I hope that this post has been good and you has liked it.

Happy Halloween for everybody and have a nice weekend!

Bye!

Ps: BTW, I apologize for any grammar errors… I’m sorry… 😦

Uma rotina interessante…

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Olá meus amigos. Sabadão chegando e eu me preparando para completar minhas lições de casa. Ehhh, vida de estudante tem dessas coisas. 🙂

Mas antes disso, gostaria de compartilhar com vocês um pouco da minha rotina nessas quase duas semanas em que estou morando aqui.

Primeiramente começo o blog com uma foto que tirei em frente à entrada para o parlamento em Ottawa. Pego o ônibus em frente. Meio chato conviver com essa vista todos os dias, mas até que é legal. 😀

Bem, começo o dia em torno de 8h da manhã, já com o ritual pós-sono que qualquer ser humano conhece. Só que aqui tem outro, o de olhar a previsão do tempo para o dia e o de se agasalhar antes de sair de casa. A rotina de olhar a previsão nem precisou virar hábito, já que apenas substitui o hábito de olhar o tráfego de São Paulo todos os dias pela manhã quando ia para o trabalho. Saíndo de casa, pego o ônibus e me encaminho para a escola. Durante esse percurso o interessante é que 90% das pessoas dentro do ônibus se comunicam em Francês. Atravessando a ponte e descendo em direção a escola, parece que estou em outro país, pois a coisa muda. 90% das pessoas na rua falando Inglês e 10% Francês. Viver isso é muito interessante, mesmo para uma pessoa que entende pouquíssimas palavras em Francês, como o indivíduo que vos escreve nesse momento.

Na escola, “only english”. Alguns até se arriscam em outros idiomas, mas são rapidamente advertidos. Se estão aqui para aprender o Inglês, não tem porque dentro da escola ficarem se comunicando em outro idioma, não é verdade?

Na escola fico das 9h30 às 15h, direto com pausa de 1h para almoço.

Depois, tem dias que tô com vontade e saio pelas ruas de Ottawa conhecendo alguns lugares. E tem vários e interessantes. Quem um dia tiver oportunidade, vale a pena vie para conhecer.

Bem, minha rotina é essa e alguns devem estar se perguntando o que tem de interessante? Bem, digo que o interessante é viver essa divergência de cultura dentro de um mesmo local. No Brasil vivemos isso viajando pelas regiões desse nosso querido país, mas o que vivo aqui é um pouco diferente. Viver todos os dias com pessoas falando idiomas com origens diferentes em um mesmo local, é algo inédito para mim e extremamente interessante. Sem falar nos hábitos das pessoas que moram em Gatineau e Ottawa também serem um tanto quanto diferente. Mas sobre isso escreverei um novo post quando tiver a experiência suficiente para tal.

Fico por aqui e deixo para vocês mais uma foto escolhida a dedo. Esta é uma foto do jardim da frente do parlamento. “Enjoy it!”

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Um grande abraço e fiquem todos com Deus!

Projeto “Study Abroad – Canada”

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Estou um pouco atrasado, é verdade, mas estou aqui… Finalmente estou aqui!

Bem, primeiro queria agradecer às diversas despedidas que tive aí no Brasil. Amigos do MBA, São Paulo, Goiânia, Brasília, etc… Mas aproveito para avisá-los de que não adiantou muito não, aliás, piorou… Eu vou voltar. Não agora, claro, mas eu volto. 🙂

Esse meu projeto começou em março quando havia recebido uma notícia não muito legal e que mudaria radicalmente meus planos para este ano. Estava voltando para casa, após o trabalho. Estava no carro com uma grande amiga goiana que conheci em São Paulo, Janaine. Lembro-me que estávamos conversando e em um determinado momento arregalei os olhos e disse: “Agora é a hora. Essa é minha oportunidade.” Tudo bem que ela não entendeu absolutamente nada e então resolvemos parar no Habib’s e comer algo antes de deixá-la em casa. Ela, claro me perguntou o que houve… daí eu disse: “Vou estudar no Canadá"!”

Inicialmente ela ficou meio assustada, mas já me conhecia o suficiente para acreditar que eu não estava brincando e que eu realmente falava sério quando disse aquilo.

E depois de alguns meses planejando, fazendo contas, tirando vistos, cá estou. A primeira de 24 semanas em que ficarei estudando e refletindo sobre minhas vidas pessoal e profissional. Veremos no futuro o resultado disso.

Chegou então o dia de embarque. Malas prontas saí para almoçar em um sensacional restaurante em São Paulo chamado Andiamo, acompanhado da minha amiga Jana. Sim, exatamente a mesma pessoa que soube em primeira mão dessa minha decisão. Após o almoço, me levou ao aeroporto onde encontrei outros dois grandes amigos, Valquiria e Alex, a quem agradeço muito por terem ido. Foi legal demais vê-los lá.

A viagem foi até relativamente tranquila, tirando 20 minutos de intensa turbulência em que achei realmente que aquele troço ia despencar lá de cima, mas graças a Deus tudo certo e pousamos em Toronto às 5h35 da manhã de domingo (11/10). Aguardei algumas horas e às 8h embarquei para Ottawa, chegando aqui às 9h. Recepcionado por outra amiga, que me acolhe nessa cidade, fomos para um rápido passeio na cidade de Ottawa e nos parques de Gatineau. E que passeio… Registrei cada momento e coloquei em meu álbum no Picasa (http://picasaweb.google.com.br/edwagney). Vocês não irão se arrepender e certamente vão viajar comigo nesse passeio.

Por hoje fico por aqui e semana que vem volto com mais histórias de tudo o que tenho feito por aqui.

Muitas saudades de todos!

Um grande abraço e fiquem com Deus!

Ps: A foto abaixo tirei hoje em um passeio a um parque aqui perto. Divirtam-se!!!DSCN5903

Diário de bordo II

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Prezados amigos, precisamente no dia 10 de fevereiro de 2008 escrevi um post que marcava o início de minha primeira viagem internacional. Hoje coincidentemente também dia 10, porém do mês de outubro estou aqui novamente para dizer, não adeus, mas um até breve. Estou de partida novamente. Entretanto esta não será uma viagem como a anterior, de apenas 30 dias. Levará alguns bons meses que espero ter a oportunidade de adquirir e adaptar-me a novas experiências, novos conhecimentos, uma nova cultura, novas amizades. Necessidades estas, que para mim em particular, serão fundamentais para meu crescimento profissional, mas principalmente pessoal.

Confesso não ser um leitor assíduo de Shakespeare, entretanto tem uma frase dele que gosto muito e tem tudo a ver com esse momento: “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”

Deve ser mais um complô do destino, sei lá como chamar isso, mas todas as pessoas que entram em nossa vida, aparecem para nos mostrar algo de bom. E não posso deixar de mencionar aqui que uma dessas recentemente me mostrou que simples atitudes revelam muito mais sobre uma pessoa do que uma vida inteira de palavras…

Deixo no Brasil, amigos, familiares, pessoas queridas que gostaria que estivessem comigo nessa viagem. Seria muito proveitoso, interessante e mais divertido até, mas a vida conspirou para que chegasse ao ponto de realizá-la só. Paciência… Deve ter algum motivo para isso.

Meu agradecimento aos meus amigos que sempre me deram apoio em todos os meus projetos, à minha família que sempre me apoiou e a todos que torcem para que tudo em minha vida dê de alguma forma certo. Eu retribuo isso desejando toda essa energia positiva em dobro a todos vocês… Meu muito obrigado!

E nada melhor do que iniciar a realização de mais um projeto em minha vida com o poema (Saber Viver) da poetisa goiana, Cora Coralina, que diz assim:

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto durar!

(Cora Coralina)

Finalizo com o registro que fiz a poucos dias do pôr do sol no meu querido cerrado goiano.

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Saiba viver intensamente cada momento como se fosse o último, seja simples nas atitudes e aproveite cada instante ao lado de quem ama, pois o amanhã infelizmente não se sabe como será.

Fiquem todos com Deus e…

Até breve!

Cada lugar, um lugar!

Meus queridos amigos aqui estou novamente.

Eu sei. Demorei um tempo para escrever novamente, mas não foi por vontade própria. Essa última semana foi meio complicada, pois a escola apertou por se tratar da última semana, mas estou aqui novamente e possivelmente esse será minha última publicação daqui de Vancouver. Mas não fiquem tristes, pois eu não irei desativar esse espaço, pelo contrário, ele existia antes da minha viagem, porém eu não divulgava tanto quanto agora. Ele continuará existindo após meu retorno ao Brasil. Irei continuar escrevendo e postando minha opinião sobre diversos assuntos, como vinha fazendo.

Pois bem, eu começo o texto usando o tom de despedida de Vancouver. Uma cidade sensacional que me conquistou desde o primeiro dia em que pisei aqui. Acho que puderam notar através de meus textos. Mas o Brasil é o país que nasci, adoro e preciso voltar. Porém fica aquele gostinho de quero mais. Gostinho esse que um dia provarei novamente, mas não agora. Tenho outros projetos a serem concretizados no Brasil antes de almejar vôos mais altos. É aquele ditado, não espere que a oportunidade chegue, mas esteja preparado para quando ela chegar, pois ela nunca irá te avisar, simplesmente chega.

Vancouver me proporcionou momentos extremamente alegres e aconchegantes. Deu-me a oportunidade de conhecer novas pessoas, novas culturas e novos hábitos. Conheci um pouco sobre o Canadá, Turquia, China, Japão, Coréia, México, Arábia Saudita, França.

Certa vez um grande amigo do Brasil me disse que quando fazemos algo de coração aberto, com honestidade e sinceridade, tudo conspira a favor. Foi assim que saí de São Paulo e melhor do que isso eu voltarei, vocês perceberão claramente. Foram 30 dias que para alguns pode parecer pouco, mas é o suficiente para marcar para sempre nossas vidas.

Quero registrar meu agradecimento à Andressa pelas ajudas nas aulas de gramática; Ana, Lucy, Sandro e Tati por me suportar nas aulas de “communication skill”; Em especial à Ana e Sandro por me suportar também nas aulas de “Business”. Meu inglês melhorou muito, mas ainda não é lá essas coisas. Imagine suportar isso em duas aulas no mesmo dia, cinco dias por semana. Vocês realmente mandaram muito bem e nunca reclamaram um minuto sequer. Se quiserem fazer isso agora, estão liberados. Hehehe

Outros brasileiros que conheci, porém não tive a oportunidade de conhecê-los quando queria, também merecem serem citados. É o caso dos brasileiros Eliz, Junior, Marcelo, José, Diene, Cristiane. Não tive aulas com eles, mas nos conhecemos em alguns passeios e na escola sempre batíamos um bom papo nos pequenos intervalos de aulas.

Tenho outras pessoas a agradecer, porém nem vai adiantar escrever muito, pois não vão conseguir entender isso aqui. Mas vou citar os nomes, pois eles merecem. Nas aulas de “Business” apresento o amigo Bora da Turquia, uma figura ímpar que a gente só acha aqui (Não, não é um dos malucos de Vancouver, mas está bem perto, assim como todos os que abriram mão de um monte de coisas e fizeram essa viagem), me diverti muito com as trapalhadas da Karen (me fez perder $300 dólares no jogo (semelhante ao banco imobiliário), mas tudo bem está perdoada); Do coreano Jason, que no último dia acho que bebeu além da conta e a meu ver estava meio zonzo, mas fiquei na minha. Outras pessoas merecem destaque, como o caso da Ayaka(Japão), que seja qual for o dia sempre cumprimentava com um tremendo carinho e um sorriso sem igual. A lista é grande, e seria impossível colocar todos aqui, mas garanto que sempre serão lembrados, pois comigo é assim, uma vez amigo, sempre amigo esteja onde estiver. 😀

E finalmente cito novamente a Ana e mais duas pessoas sensacionais e únicas que conheci e tive o imenso prazer de conviver esses 30 dias com elas, Juliana e Thaís. Quatro pessoas em Vancouver que fizeram de tudo um pouco. A Ana, tirando o trauma e o péssimo horário b… bus, estava sempre conosco em tudo o que fazíamos após as aulas e passeios, porém nos desculpe pelo dia no Lynn Park. Congelar seu pé não estava nos planos. A Juliana, apesar de não termos feito nenhuma aula juntos, sempre estava conosco em tudo o que fazíamos. Lynn Park e Grouse Mountain que o digam. Espero que o boneco de neve seu e da Thaís ainda estejam lá. Se estiver, assim que voltarem tire uma foto e me mande. Estarei aguardando. A Thaís que tem um espírito aventureiro inigualável e topava tudo. Até mesmo revidar a uma guerra de bola de neve. A intenção era apenas divertir e colocar uma bola de neve dentro do seu capuz não era a intenção ok? Ahh, e avise seu micro que já fui embora. Nada de atrapalhar sua vida novamente ok? 🙂

Juliana e Thaís, se cuidem e aproveitem a oportunidade que estão tendo. Estudem, porém não deixem de sempre se divertir. Faz parte do bom aprendizado. E reiterando minha promessa, não esquecerei de vocês quando estiver no Brasil. 🙂

Agora o recado é para meus amigos do Brasil… TÔ CHEGANDO GALERA!!!

Comecem a preparar a recepção. Leo marcar o dia do chopp é por sua conta, te vira com isso. Seu aniversário será comemorado no sábado sem minha presença, mas quero que organize outro dia prá comemorarmos o meu e o seu outra vez; Marco, você está meio longe, mas o churrasco será por sua conta e precisamos marcar um dia na sua “lage” em Brasília prá eu te contar detalhes dessa viagem; Carlin, aqui senti mais saudade ainda da sua pizza. Antes do meu sobrinho nascer, precisamos fazer uma pizzada. Se quiser reservo o forno do meu condomínio.rs; Gi, te vira prá preparar um prato daqueles, pois vou querer ele com o meu nome; Paty você está liberada, mas só dessa vez. rs; Minutti, vai precisar reservar um tempo prá me dar umas dicas de Xbox, to levando o meu e acabo de entrar para o time de gamemaníacos; Boanerges, você será o responsável por arrumar um lugar em Goiânia prá gente compartilhar informações sobre os melhores lugares a se visitar no mundo. Agora ta tudo danado, peguei o jeito de viajar.rs; Geo, ache um tempo em Brasília ou Goiânia para compartilharmos fotos e informações sobre a Canadá e Inglaterra.

Hmmm… É impressão minha ou precisamos agendar um novo encontro da turma de faculdade? E precisa ser rápido, pois a saudade é grande. Já pararam para pensar que nossa amizade já fez aniversário de dez anos a tempos e nunca comemoramos? Está passando da hora… 😀

Vou ficando por aqui, pois está tarde e amanhã irei para meu último passeio em Vancouver e ainda arrumar as malas para pegar algumas “horinhas” de vôo até o Brasil.

Vejo vocês em breve, mas enquanto isso curtam essas imagens de Grouse Mountain.
Simplesmente SENSACIONAL!!!

Só não vale perguntar se gostei desse dia. 😀

“Não é porque certas coisas são difíceis que nós não ousamos; é justamente porque não ousamos que tais coisas são difíceis.” (Sêneca)

“Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar.” (Anatole France)

Um grande abraço a todos!

A primeira queda, a gente nunca esquece!

Olá meus amigos?

Cansados desse papo de viagem ou preparados para mais uma leitura?

Depois da chuva de comentários que venho recebendo, estou me animando com esse negócio de escrever. Se não der mais certo na informática, acho que posso seguir a carreira de escritor. Posso? Vocês realmente comprarão alguma publicação minha? Bem, deixa de papo furado e vamos ao que realmente interessa.

Olha, nunca vi tanta gente se identificando com Vancouver depois de ler o texto sobre os malucos. Não sei, mas creio que não deveria ter escrito, mas agora já foi. E pensando bem, existe uma certa identificação sim. Sair de seu país, do conforto de casa e de repente ir prá outro com um idioma completamente diferente. É coisa de doido mesmo, mas enfim. Enquanto ainda não estamos fazendo bilu-bilu, dando palestra em trem, falando com um celular virtual e uma pessoa virtual, acho que temos conserto. Mas enfim, apenas um comentário, pois hoje falo de dois de meus passeios por aqui.

Durante a semana recebemos um folheto da escola indicando os lugares que ela organizava para visitas. Já de cara escolhi Whistler, onde tem uma das mais belas e famosas estações de esqui, e onde será realizado algumas competições das Olimpíadas de Inverno de 2010. Esse passeio caiu em um domingo, coincidentemente dia do meu aniversário. Coincidência ou não, passei meu aniversário na neve. Prá quem nunca tinha visto neve na vida, acho que foi legal o aniversário, o que acham?

Bem, mas antes desse dia, teria o sábado todo pela frente e sem nada para fazer. E isso estava totalmente fora de cogitação. Pois bem. Reunimos alguns colegas de classe e outros de outras classes e decidimos por conhecer o Stanley Park, que fica dentro da cidade de Vancouver. Peguei o ônibus na manhã de sábado e encontrei meus colegas em frente à escola e descemos à pé até o parque. Mas antes uma parada para um chocolate quente, afinal ninguém suporta frio sem algo quente para beber. E especialmente nesse dia, amanheceu com uma garoa fria e o tempo mais frio ainda, quase congelando. Mas com o passar do dia foi esquentando. Par que vocês entendam, quente aqui nessa época é em torno de 8 graus, ok? Pois bem, entre chocolate quente e paradas para fotos, chegamos ao parque, porém nem chegamos a entrar totalmente nele e já fomos direto para o Aquário de Vancouver. Se algum dia vocês passarem por aqui, não deixem de entrar nele. Ah, não esqueçam a carteira de estudante, tem um belo desconto. 😉

Uma vez lá dentro, além de visitar os diversos tipos de peixes e animais marinhos e terrestres também, veja antes os horários de apresentações de focas, baleias e golfinhos. Não chega a ser uma daquelas apresentações da Disney, que um dia verei ao vivo, mas vale e muito a pena. É o maior barato essas apresentações e o melhor é que são apresentações curtas e sobre muito tempo para conhecer o aquário por completo. E na saída, para variar, uma loja de souvenirs aguarda seus dólares.

Em relação a esse passeio, não tenho muito o que contar, apenas deixá-los com aquela sensação de que, um dia quero conhecer e digo, vale e muito a pena.

Depois desse passeio, parte do grupo foi para outro parque e eu fui, com outra parte do grupo, para o shopping gastar um pouco. Não que eu não quisesse conhecer outro local. Até queria e muito, mas eu não tinha roupa de frio para agüentar o dia seguinte e tinha que me prevenir. Daí, a necessidade de sobrevivência falou mais alto.

Chegou o dia seguinte. 😀

Acordei lá pelas 5h da manhã, às 6h peguei o ônibus e 6h30 estava com outros colegas aguardando a Van sair para Whistler. Esse dia estava totalmente sem nuvens e com um sol de dar inveja a qualquer um na praia de Copacabana. A questão é que em Copacabana não é frio… hehehe

No caminho para Whistler, fomos o tempo todo acompanhados por belas paisagens das montanhas geladas aqui do Canadá. Paramos em um posto de conveniência para quem quisesse esquiar, comprar o ticket de aluguel dos equipamentos e o BACANA aqui foi um deles. Ah se eu pudesse prever o futuro… Mas o passado ensina. Quando aprendemos a andar, a primeira queda a gente nunca esquece, não é verdade? Depois que cresce, isso faz mais sentido ainda.

Chegando em Whistler, fomos recebidos por um pouco de frio. Aliás, muito frio e neve por tudo o que era canto da cidade. E novamente o BACANA louco prá subir num esqui. E dali seguimos para pegar o equipamento e subir o morro… E que morro! 😀

Antes disso, apreciamos as belas construções do vilarejo que mais parece os cenários do Projac. Tudo isso está registrado na minha máquina fotográfica. Estou selecionando as melhores para publicar no álbum.

Pois então, chegando no aluguel, fiz os procedimentos iniciais, peguei os equipamentos e entrei na gôndola com outro colega para esquiar. Ele sabia, mas eu… Eu nunca era deveria ter conjugado o verbo esquiar. Mas tudo bem. Até chegar lá em cima, só festa. Uma vez lá, esse meu colega me ensinou o básico e o Ed já sabia esquiar. Uhuuuu … Agora é descer o morro. É… Esse era o problema. Depois que subi naquelas duas “ripas” nada mais conseguia me fazer parar em cima delas, e o pior, quando parava, quem andava eram elas. Aquele treco andava só de ver um desnível. Parece até que tava de brincadeira comigo ou tinha alguém de divertindo, controlando aquilo através de um controle remoto.

Mas tudo bem, o BACANA pensou, aliás, pensou não, porque se pensasse não estaria em cima daquele treco, mas tudo bem. Falei comigo mesmo: Daqui a pouco pego o jeito. Depois de um tempo, não é que peguei o jeito mesmo. O jeito de cair de forma que me machucava o menos possível. Vocês não tem a mínima noção de como a neve é bonita. A conheci de tudo quanto foi jeito, de costa, de frente, de lado, de boca (aliás, nem precisei botar na boca prá saber o gosto disso, ela veio até mim numa velocidade que nunca havia visto antes), o cheiro eu não sei, porque o nariz foi tantas vezes nela que adormeceu de gelado. Era cada tombo cinematográfico. Teve horas que me imaginei que nem desenho animado, caindo e virando uma bola de neve. E não estava muito longe disso não.

Ah, tem ainda o Snowboard. Se eu subi num treco desses? É claro que não. Se eu não parei em cima de dois, que o dia de um com os pés amarrados. E não pensem que é que nem skate, porque não é. Seus pés ficam presos naquilo. Se não souber parar também, só o chão prá segurar e eu já estava cansado de cair.

Devem estar se matando de rir, mas tudo bem, minha intenção é essa mesmo. Só para que vocês não façam isso sem antes pegar umas aulas antes, mas adianto que o preço não é lá muito divertido não. Melhor seria rir de você mesmo quando estiver lá em cima diante da seguinte cena: Você sobre aquele troço morro abaixo e do lado um barranco. Na sua frente um bando de árvore chegando a uma velocidade maior do que o seu tempo para achar uma solução de como parar aquelas duas “ripas”. E para piorar, você tem uma curva entre as árvores e o barranco. É onde você tem que passar. O que vocês fariam?

Bem, a minha solução para parar vocês já sabem, agora cabe a cada um ter a mesma experiência para me contarem depois. Mas de uma coisa vocês podem ter certeza, eu faria tudo isso novamente. Nada no mundo paga a sensação de estar ali, mesmo sobre essas condições, mesmo tendo que subir morro acima à pé, pois até em baixo era um longo caminho e em cima daquele troço eu não desceria nem sobe tortura. Essa foi a maior experiência da minha vida, uma porque não sei se faço isso novamente, não sem pegar aula, e outra para saber que meus esportes são o futebol, tênis e corrida. Esporte de inverno, faço muita questão não. E felizmente para mim e infelizmente para vocês, ninguém fotografou isso. Bem que eu queria, mas, doido prá fazer isso lá em cima, só eu mesmo. 😀

Ah, mas e a foto acima? Estou de pé em cima das “ripas”. Não se iludam com ela, é só prá compor um álbum feliz. Aquele meu colega tirou quando consegui, finalmente, parar em cima daquele troço. Daí ele desceu e a partir daí começou o show que vocês já conhecem e não vou contar de novo. Tão achando o quê, neve é gelada e branca, mas não é mole não.

Bem, por hoje é só. Só Ed, pô escreveu prá burro e diz só? Tudo bem, avancei um pouco, foi mal, mas eu precisava desabafar com alguém e ninguém melhor do que meus amigos e familiares, é ou não é? 😀

Agora posso dormir em paz com minha consciência.

Mas antes de dormir, deixo para vocês mais uma imagem do belo riacho Lynn, no Lynn Canyon Park. Cenário do próximo passeio que farão.

Um grande abraço a todos!

De médico e louco, todo mundo tem um pouco!

Olá meus amigos. Estou aqui novamente e tenho muita coisa a contar, porém preciso dividir em partes, caso contrário essa leitura ficará bastante cansativa. Eu sei por que trabalho que nem vocês e às vezes é complicado ler um texto muito extenso. Pois bem, hoje vou contar um pouco sobre algumas particularidades de Vancouver, sob o meu ponto de vista, claro. Quero ainda contar sobre dois de meus passeios, mas deixo para o próximo texto, pois o que tenho prá contar hoje é muita coisa prá um dia só. 🙂

Primeiramente me desculpem a foto, mas foi a mais bizarra que consegui produzir para representar esse texto. E detalhe, quando tiver nem pensava em escrever isso aqui, mas aí estava fazendo um frio de doer os ossos e meu objetivo era representar isso. Paciência, ficou tão bizzara que vai representar outra coisa. 😀

No Brasil, é bastante comum andarmos pelas ruas e vermos pedintes e mendigos pelas ruas e calçadas. Aqui pedinte até achamos, porém adultos e não crianças. Mendigos alguns as vezes aparece, porém é meio raro encontrá-los. Mas Vancouver tem uma particularidade que me chamou atenção. A quantidade de maluco que essa cidade tem. Não riam não, é verdade. Estou falando sério. É um maluco a cada esquina. Para confirmar isso, pesquisei no Orkut e tem até comunidade “Medo dos loucos de Vancouver”. A coisa é séria minha gente. Sabe aquelas figuras premiadas de álbum de figurinha, que precisávamos comprar 200 pacotes prá achar uma? Pois é, aqui se acha uma dessas em cada esquina, literalmente e em forma de gente. Basta caminhar nas ruas por alguns segundos e pronto, dá de cara com uma dessas. 🙂

Não estão acreditando? Ok… Continue lendo. No final deixem seus comentários a respeito.

Quando voltava do meu primeiro passeio, eu e meus colegas pegamos o Sky Train(é como o metrô de superfície), para ir a um shopping conhecer o lugar e comermos também. Afinal eram quase 3h da tarde e andávamos desde as 9h da manhã.

Pegamos o trem, começamos a conversar (em Inglês, claro), e me aparece um sujeito que começa a falar alto dentro do trem. No início não dei muita atenção e até achei que fosse que nem aquelas pessoas que entram em ônibus e metrô no Brasil para vender trecos. Que nada, era um desses malucos. Abrindo um parêntesis, aqui os trens não possuem catracas como nossos metrôs. Você simplesmente valida o ticket, bota no bolso e vai embora, ou seja, se ninguém lhe pede o ticket, não fica nem sabendo que você validou, mas é um risco, se alguém pedir você precisará apresentá-lo. Essa é outra questão importantíssima sobre a cultura de país de primeiro mundo. Ninguém questiona se pagou ou não, mas cada um sabe da sua responsabilidade para continuar mantendo o sistema funcionando bem e com qualidade. E o estado por sua vez, retribui no mesmo nível. Bem diferente de um país que eu conheço. Esse mesmo ticket dá direito ao trem, ônibus e SeaBus(espécie de balsa que pegamos para atravessar para North Vancouver), durante um período de 1h40. Validou uma vez, começa a contar o tempo. Você pode andar quantas vezes quiser dentro desse período em uma determinada região, mas isso não vou contar agora, deixa para outro momento. Essa aqui é dedicada aos loucos… 😀

Voltando à figura premiada do trem, o cara parava de falar e depois mandava ver novamente. Comecei a prestar atenção no sujeito, sem olhar diretamente para ele claro, vai que ele acha mesmo que to assistindo ele. Maluco por maluco, guardo a minha maluquice prá mim mesmo. Para a minha surpresa, comecei a entender o rapaz(um maluco mais cedo ou mais tarde acaba entendendo outro). Acho que ele estava pensando que nós éramos uma platéia e ele o palestrante. E o pior deveria ser um assunto importantíssimo, pois a fisionomia dele era séria e compenetrada. Não entendi qual o assunto, mas o camarada falava e de repente parava como se estivesse feito uma pergunta e esperava a resposta. Ele continuava: “That it, is correct”. E começava todo o discurso novamente. Essa palestra durou o tempo suficiente para que chegasse nossa estação e termos que abandonar essa bela, ilustríssima e importante apresentação. Sem palmas, pois o discurso continuou adiante e pela animação do palestrante possivelmente não deve ter parado até hoje, mas a continuidade dessa história deixo por conta de outra pessoa.

Mais um dia de aula e estou eu voltando para “casa”. Pego meu ônibus costumeiro e me sento mais ou menos no meio. Na parada seguinte entra um senhor que aparentava ter seus quarenta e poucos anos e senta-se a umas duas cadeiras de distância da minha. Até aí tudo bem, tudo normal não fosse ele começar a conversar com alguém. Devem estar se perguntando qual é a maluquice disso, afinal todo mundo conversa com todo mundo. A questão é que não tinha ninguém do lado dele e o cara batia o maior papo. E falava, apontava algo fora do ônibus, respondia as perguntas (dele), perguntava de novo, contava algo e até brigar com o outro maluco imaginário ele brigava. Não falava alto, ficava na dele, porém batendo o maior papo prá passar o tempo na volta prá casa. A coisa é de maluco mesmo. Estão rindo? Pois é, eu também tenho horas que não consigo segurar o riso, mas fazer o quê? Fala sério? Eu me divirto aqui com isso. É o maior barato. Mas eu ainda quero descobrir o motivo de ter tanto maluco aqui. E detalhe, todos muito bem vestidos, banho tomado e etc. Não é que nem os malucos que vemos no Brasil diariamente não.

Tem histórias, como a de um carinha que falava ao celular e aparentemente brigando com alguém ao telefone celular. Urrava feito leão enfurecido. Detalhe, quando passei pelo garoto(é modo de falar, porque o cara deveria ter uns quarenta e poucos anos), percebi um leve detalhe. Falar ao celular é muito comum e encontrar alguém brigando com outro alguém também é comum, mas em todos esses casos um aparelho de celular aparece na mão do sujeito, mas na mão do nosso amigo bravio, só mesmo os dedos prá dizer que tinha alguma coisa. Outro dia voltava de uma loja com duas colegas de curso e me sai um cara do nada e pergunta (em espanhol), como vai a família e coisa e tal. Certa vez, pela manhã outra dessas figuras premiadas pára literalmente em frente ao ônibus em que eu estava e começa a berrar brigando com o motorista. Detalhe, o ônibus estava parado em frente à parada de ônibus. Não houve absolutamente nada para o cara estar naquela situação.

É ou não é coisa de doido? Quando descobrir os motivos de ter tanta gente assim aqui eu aviso, isso se eu não ficar assim também, pois trabalhar com Informática e Telecom, é meio passo prá começar a fazer bilu-bilu e chamar urubu de meu louro. Brincadeira minha??? Sugiro que pensem mais seriamente sobre o assunto. Hehehe

Por hoje é só pessoal. Estou muito cansado e preciso dormir.

Espero vê-los em breve e não esqueçam seus comentários. Só não peguem pesado com nossos “amigos” daqui. Sejam amenos, pois de médico e louco, todos nós temos um pouco. É ou não é? 🙂

Finalizo com uma foto tirada na “Lynn Canyon Suspension Bridge” que fica no Lynn Canyon Park em Noth Vancouver. Foi oficialmente inaugurada em 1912, possiu 48mts de comprimento e 50mts de altura, passando sobre o riacho que leva o mesmo nome do parque, Lynn.

Um grande abraço a todos!

O ponto é: Convivência.

Bem meus amigos, após algum tempo estou de volta com mais alguns comentários e dicas para que se deliciem juntos comigo dessa viagem. Preparados?

Primeiramente gostaria de agradecer a todas as mensagens de carinho que recebi no dia do meu aniversário. Por e-mail, Orkut, aqui no blog, enfim, confesso que me emocionei prá caramba e isso faz com que eu me sinta bastante prestigiado e feliz com os amigos e familiares que tenho. Vocês realmente são pessoas mais do que especiais e se eu não estivesse escolhido estar aqui nesse dia, certamente estaria comemorando com todos vocês. Um imenso obrigado a todos e espero um dia poder retribuir todo esse carinho. Valeu galera. Essas mensagens fizeram uma tremenda diferença prá mim aqui.

Bem, agora vamos ao texto senão a emoção toma conta novamente. 🙂

Algumas pessoas me questionaram sobre o custo de uma viagem dessas, o prazo desse planejamento, o que se deve pensar para executar esse projeto e etc. Eu deveria ter começado a escrever falando disso, porém deixei passar o bonde, mas prometo voltar a esse assunto mais para frente e matar essa curiosidade, pois agora que alcancei esse bonde, não quero deixá-lo passar novamente e perder fatos que estão acontecendo agora, “on the time”.

Uma das perguntas que fiz a algumas pessoas quando estava me preparando para viajar, foi como era ficar em casa de família e confesso que nenhuma conseguiu me descrever como é realmente viver por um tempo convivendo com outra família. Não sei se conseguirei essa façanha, mas não custa tentar. Primeiro imaginem um hotel. Esse local possui regras como dia de entrada, saída, horário de limpeza e etc. Em casa de família é a mesma coisa só que com a diferença de que você toma café da manhã e janta com os donos desse hotel. Legal não? Pode parecer estranho, mas não é. É muito natural e é aí que está o grande lance de estudar inglês fora e ficar em casa de família e não em um alojamento ou hotel. Temos a possibilidade de conviver com os hábitos e cultura do povo local ou até de outros povos, pois não é incomum alunos ficar em casas de família de outras nacionalidades. No momento em que você contrata o pacote da escola, precisamos escolher alguns itens como a localização da casa, itens que queira que seu quarto tenha como banheiro privativo, televisão no quarto, internet e etc. Tudo isso tem seu preço, claro e depende muito do objetivo de cada um. No meu caso, convivo perfeitamente bem com a família, com os outros alunos que estão aqui e todos os dias converso pelo menos uns 40 minutos, geralmente no jantar, pois no café da manhã é mais complicado por causa do horário. Eles encaram como se o aluno fosse da família. Eu mesmo preparo meu café da manhã. Abro geladeira, pego o que quero e faço. Sem muita frescura. No jantar, quando chego após o horário, eles sempre deixam a comida na mesa. Apenas pego e esquento no microondas. Simples assim. E os donos da casa dão o total apoio quando preciso de algo. Se quiserem um dia fazer o que eu fiz, não fiquem em alojamento, perde-se muito tempo que poderia ser aproveitado praticando-se em casa.

Outro ponto a ser comentado é a escola. Existe escola de tudo o que é jeito. Como eu queria uma escola que me desse uma base maior na parte de gramática e negócios, escolhi uma mais tradicional e que a faixa etária fosse de 25 anos de idade, ou seja, poucos adolescentes e com isso maior possibilidade de troca de experiências e informações. Nessa escola É PROIBIDO conversar em outro idioma que não seja o inglês. A única exceção é quando se está ao telefone(falando) ou na internet (escrevendo), caso contrário, ou se fala inglês ou eles te mandam prá casa. E quando digo “mandam prá casa”, mandam mesmo. Em uma de minhas aulas, dois coreanos vacilaram e tiveram um diálogo no idioma deles. Resultado, a professora simplesmente disse que sentia muito, mas eles teriam que sair e naquela aula eles não participariam mais. Só no outro dia.

E por falar em coreano, um fato engraçado é que a quantidade de japonês, coreano e chinês nessa cidade é absurda. E o grande desafio não é falar inglês, é tentar entender o inglês que eles falam. Vocês não tem a mínima noção da dificuldade que é tentar conversar com eles. Nas salas, brasileiro fica num canto e eles em outro, pois eles se entendem perfeitamente e nós nos entendemos também. Mas os professores acham que tem que misturar, então lá vamos nós aprender mais um idioma. RS

Aqui também tem bastante brasileiro, mas a grande maioria esquece que o português existe e manda bala no inglês. Pelo menos na escola onde estou. Também pudera, 90% deles ou pagaram do próprio bolso(como eu) ou a empresa onde trabalham fizeram o investimento, ou seja, tem que aprender e dedicar. Papai não tá pagando não.

Comentei um pouco da família, da casa, da escola e acho que já chega… No final de tudo isso faço um texto contando sobre o planejamento e aí coloco mais detalhes que adianto, não serão poucos. Tem muita coisa que acontece que só depois que chegamos e isso nenhuma agência vai falar. Coisas do tipo: horário de ônibus, uso do transporte público, quando escolhe um local não dizem a quantidade de ônibus que se pega e etc. Mas isso comento depois.

E conforme prometido, publiquei algumas fotos no Orkut. É uma pequena prévia, pois estou selecionando para colocar no Picasa para que todos possam ver com calma e se deliciar com as imagens, que confesso são fantásticas. No último final de semana visitei um parque chamado Stanley Parque, onde tem o Aquário de Vancouver. Um local fantástico e que precisa ser visitado por quem visita a cidade. Outro local visitado foi uma cidade de nome Whistler. É um pequeno vilarejo a 120Km de Vancouver que possui uma das maiores e mais belas estações de esqui do planeta e onde será um dos locais de competição dos jogos olímpicos de inverno de 2010. Se não conseguem imaginar o local, dê uma passada no Orkut e veja com os próprios olhos que vale a pena.

No próximo texto, provavelmente a ser publicado no próximo sábado, descreverei os dois passeios e adianto que não vou deixar passar nada, inclusive contar sobre minha experiência sobre um esqui.


Aguardem !!!


Me despeço de vocês com duas fotos, a primeira é esta aqui do lado, onde ao fundo está o Stanley Park.

E a segunda é esta aí em baixo, onde podem ver o vilarejo de Whistler com vista de um teleférico.

Agora pensem num lugar frio? Pensou? Adicione gelo e aumente a temperatura do congelador… É mais ou menos perto disso. Mas foi o lugar onde escolhi para passar meu aniversário, fazer o quê… 🙂

Um grande abraço a todos!

Um pouco mais de cultura!

Perguntas e comentários não param de chegar, e vocês imaginam o bem que isso faz quando se está sozinho, longe de casa, da família e dos amigos. Principalmente quando seu próprio aniversário está batendo à porta. Mas, escolhas são escolhas e a decisão foi minha. Adianto que não me arrependo em hipótese alguma, e faria novamente, tenham certeza disso. Ainda mais depois da quantidade de recados que tenho recebido. 😀

Pois bem… Vamos ao que realmente interessa.

É mais do que óbvio que estou me deparando com uma série de coisas inéditas em relação à cultura local. Primeiro que as casas aqui possuem um estilo europeu e não deve ser atoa que aqui se chama Vancouver BC (British Columbia), ou seja, uma cidade da província canadense de Columbia Britânica. É uma cidade com população que gira em torno de 550 mil habitantes e fica localizada na costa do Oceano Pacífico. A grande maioria das casas são de madeira, para não dizer todas, pois até agora não vi nenhuma que seja de alvenaria. Isso pelo fato do frio que faz aqui, conforme mencionei no texto anterior. Em geral essas casas não possuem muros ou as que possuem, os tem, porém baixos e com cerca viva. Portão nas casas é algo que raramente vejo e os carros ficam nas garagens totalmente abertas. As casas, geralmente são identificadas pelo número e pelo nome da família que ali mora. Um exemplo é onde estou e possui as seguintes informações: Número, nome da família (no caso “The Carrs”) e ainda se na casa animais de estimação são ou não bem vindos. É isso mesmo, tem um adesivo na porta dizendo: “Sim, gostamos de animais de estimação. Eles aqui são bem vindos!”.

No interior das casas, são totalmente carpetadas e isso faz com que o frio fique isolado do lado de fora. Lixo, somente para produtos recicláveis como papel, plástico e etc. Lixo orgânico é jogado na pia da cozinha, onde abaixo do ralo possui uma espécie de triturador que destrói tudo o que passa.

Outra coisa que me chamou a atenção no meu primeiro dia aqui. Estava cansado da viagem e quando entrei em casa, me perguntaram se estava com fome, sede ou se queria alguma coisa. Disse que queria um pouco de água e já de cara comecei a tentar achar o filtro. Cadê o filtro? Mostraram-me onde ficam os copos e me apontaram para a torneira. Isso mesmo, torneira. Como marinheiro de primeira viagem e como a sede tava grande, peguei copo e bebi água da torneira mesmo. Achei aquilo estranho, mas, bebi. E detalhe, água gelada. Também pudera, do lado de fora estava fazendo 0 grau. Abrindo um parêntesis, todas as torneiras possuem dois estágios, um de água quente e outro para água fria.

Pois bem. Passado o primeiro dia, lá estou eu na escola e começam a fazer as apresentações da estrutura da escola, regras, instalações e etc. Em um determinado momento, a diretora da escola virou e disse: “Se quiserem água, podem pegar da torneira. É estranho para muitos aqui, eu sei, mas a água que sai da torneira é filtrada.”. Entenderam porque não tem filtro? E detalhe, aquele gosto de cloro (e outras coisas mais) que estamos acostumados no Brasil, não existe aqui não. E se existe, esconderam muito bem. 🙂

Bem, por hoje é só. Preciso descansar um pouco, pois a semana não foi lá muito tranqüila. As aulas estão cada vez mais puxadas. São três blocos de 2 horas cada, por dia, sendo que o primeiro começa às 11h, o segundo as 13h30 e o terceiro às 16h, totalizando 6 horas com 30 minutos de intervalo entre cada bloco. Estavam achando que a vida aqui seria mole? Não é bem assim não. São férias, mas tem trabalho também. Confesso que tem um certo prazer nisso, mas não está mole não. Porém esse é um assunto para o próximo texto. Afinal, o sono ta batendo e o final de semana chegando, e junto uma série de atividades me aguarda.

A propósito e para matar a curiosidade de muitos, as fotos acima são da casa onde estou “morando”.

E aguardem, porque vem aí as primeiras fotos da viagem.




Mas para os mais apressados, uma pequena amostra do que está por vir.


Salute!!!

And have a good weekend!

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