A escolha é sempre sua …

Olá meus amigos …
Depois de um longo inverno e da triste experiência que passei, tive que me estruturar emocionalmente para voltar novamente ao trabalho, estudos, etc. Enfim, estou aqui graças ao nosso bom Deus, aos amigos e familiares.

Nesse meio tempo, estive procurando algo de interessante para escrever. Mas como diz o ditado, antes só do que mal acompanhado, não queria escrever por escrever. Procurava algo que pudesse ser aproveitado por quem aqui entrasse. Poucos sabem que esse blog existe, mas quero que aqueles que o conhece, curtam o que aqui for escrito. Dentre essa busca excluí todos aqueles que se referem ao governo, pois falar novamente o que todos sabem cansa. Imaginei falar sobre tecnologia, mas isso não é o que todos aqui procuram. Estava difícil, até que …

Dia desses, durante uma das muitas madrugadas em que passo estudando, recebi um e-mail oriundo de um dos fóruns que participo, onde o remetente da mensagem é um jovem que está se formando e está com aquela dúvida que, creio que a grande maioria já teve: “Estou prestes a me formar. E agora?”

Bem, o fato é que, após explanar sobre suas experiências e desejos futuros, postou a seguinte pergunta : “A carreira como testador e posteriormente como Analista de Qualidade possui vantagens (remuneração, equivalente ou superior a um programador/analista Java) e grande disponibilidade de vagas de trabalho no mercado corporativo de hoje?”

Independente se você conhece computação, programação Java, qualidade e teste de software, etc. Troque essas variáveis colocando o questionamento dentro da sua área, profissão, vida. O que responderia?

Quando me deparei com o questionamento, uma das coisas que me chamou a atenção, foi a comprovação de como os cursos estão preparando os novos profissionais para o mercado. Não formam, empurram esse profissional no mercado com pouco conhecimento humano e científico. Quando ingressei na universidade, me deparei com diversas disciplinas que imaginava que seria perca de tempo. Claro, estava entrando numa área que prometia ser a área do futuro, porque ver disciplinas que nada tinham a ver com ela? Buscava conhecimentos em tecnologia e presenciei vários colegas que ingresaram no mesmo período que eu, saíndo e dizendo que não era aquilo o que esperavam de um curso de Ciência da Computação. Ao me formar, percebi o quão eles deveriam ter esperado um pouco mais e que aquelas disciplinas diziam mais do que éramos capaz de captar. Tinha conhecimento humano e científico. Não ensinava a praticidade de tecnologia, mas sim a busca, a pesquisa, o senso crítico, a desafiar o limite da própria inteligência, o conhecimento humano. Conhecimento técnico, qualquer um consegue em curto espaço de tempo, mas humano e científico, esse é um pouco mais complexo.

Aprender a empreender.

Quantos profissionais que saem das universidades, sabem o que isso significa? Me arrisco a dizer que poucos, bem poucos. Empreender não quer dizer que terá que sair da faculdade e abrir uma empresa, não é isso. Empreender a própria carreira profissional é bem mais significativo. Da mesma forma que administramos uma empresa, podemos administrar nossa vida e carreira profissional. Para que uma empresa seja vista no mercado e leve atenção aos seus clientes, precisa antes de tudo ser humana, atender bem o seu cliente, levar o que ele está precisando, atender suas necessidades e mostrar competência naquilo que se propõe a fazer. Precisa estar em constante busca por melhores resultados, pesquisar constantemente novas formas de melhoria de processos, buscar constantemente novos conhecimentos, novos colaboradores e nunca se esquecer dos que a ajudaram a chegar alí (nossos mestres é um exemplo).

Refletindo sobre isso, podemos facilmente responder ao questionamento do nosso amigo e elucidar suas dúvidas. A área de qualidade e teste de software, bem como ser programador de computador, não vai render uma boa remuneração e garantir vagas no mercado corporativo apenas por serem áreas promissoras e estarem com alto status em empresas de tecnologia. O que vai garantir realmente, é a capacidade do profissional que alí está, de se manter nesse mercado, de ser competente, de conseguir gerir a própria carreira, de buscar constantemente a excelência no que faz e de surpreender seu cliente (encare a empresa contratante, como cliente). Como colocar isso em prática e atingir esse nível de excelência? Simples, atualização constante, busca de novos conhecimentos, evolua com a profissão, não se deixe entrar na zona de conforto, seja crítico em relação a seu trabalho sempre buscando sua melhoria e novas formas de melhorá-lo. Dessa forma, as remunerações e vagas em grandes corporações, tão cobiçadas atualmente, serão sempre consequência dessa busca, desse trabalho.

E por último, nunca deixe de fazer o mais importante em todo esse processo. O relacionamento humano. Esse abre muitas portas e as mantem sempre abertas, pois de nada adianta ter conhecimento, ser competente, cuidar muito bem da carreira se não cuidar dos clientes que te dão a vaga e a remuneração desejada. A junção de todos esses fatores é que irá ditar se você será ou não um profissional a ser disputado pelas grandes corporações. Chegar ao topo na carreira é muito fácil, se manter nele é que irá mostrar a diferença para que grandes corporações decidam entre um profissional e outro.

Cuide muito bem da sua carreira, pois nenhuma empresa cuidará dela para você. A escolha é sempre sua.

Essa foi minha resposta … Qual seria a sua?

Comentários são sempre bem vindos. 🙂

Grande abraço e até a próxima!