O ponto é: Convivência.

Bem meus amigos, após algum tempo estou de volta com mais alguns comentários e dicas para que se deliciem juntos comigo dessa viagem. Preparados?

Primeiramente gostaria de agradecer a todas as mensagens de carinho que recebi no dia do meu aniversário. Por e-mail, Orkut, aqui no blog, enfim, confesso que me emocionei prá caramba e isso faz com que eu me sinta bastante prestigiado e feliz com os amigos e familiares que tenho. Vocês realmente são pessoas mais do que especiais e se eu não estivesse escolhido estar aqui nesse dia, certamente estaria comemorando com todos vocês. Um imenso obrigado a todos e espero um dia poder retribuir todo esse carinho. Valeu galera. Essas mensagens fizeram uma tremenda diferença prá mim aqui.

Bem, agora vamos ao texto senão a emoção toma conta novamente. 🙂

Algumas pessoas me questionaram sobre o custo de uma viagem dessas, o prazo desse planejamento, o que se deve pensar para executar esse projeto e etc. Eu deveria ter começado a escrever falando disso, porém deixei passar o bonde, mas prometo voltar a esse assunto mais para frente e matar essa curiosidade, pois agora que alcancei esse bonde, não quero deixá-lo passar novamente e perder fatos que estão acontecendo agora, “on the time”.

Uma das perguntas que fiz a algumas pessoas quando estava me preparando para viajar, foi como era ficar em casa de família e confesso que nenhuma conseguiu me descrever como é realmente viver por um tempo convivendo com outra família. Não sei se conseguirei essa façanha, mas não custa tentar. Primeiro imaginem um hotel. Esse local possui regras como dia de entrada, saída, horário de limpeza e etc. Em casa de família é a mesma coisa só que com a diferença de que você toma café da manhã e janta com os donos desse hotel. Legal não? Pode parecer estranho, mas não é. É muito natural e é aí que está o grande lance de estudar inglês fora e ficar em casa de família e não em um alojamento ou hotel. Temos a possibilidade de conviver com os hábitos e cultura do povo local ou até de outros povos, pois não é incomum alunos ficar em casas de família de outras nacionalidades. No momento em que você contrata o pacote da escola, precisamos escolher alguns itens como a localização da casa, itens que queira que seu quarto tenha como banheiro privativo, televisão no quarto, internet e etc. Tudo isso tem seu preço, claro e depende muito do objetivo de cada um. No meu caso, convivo perfeitamente bem com a família, com os outros alunos que estão aqui e todos os dias converso pelo menos uns 40 minutos, geralmente no jantar, pois no café da manhã é mais complicado por causa do horário. Eles encaram como se o aluno fosse da família. Eu mesmo preparo meu café da manhã. Abro geladeira, pego o que quero e faço. Sem muita frescura. No jantar, quando chego após o horário, eles sempre deixam a comida na mesa. Apenas pego e esquento no microondas. Simples assim. E os donos da casa dão o total apoio quando preciso de algo. Se quiserem um dia fazer o que eu fiz, não fiquem em alojamento, perde-se muito tempo que poderia ser aproveitado praticando-se em casa.

Outro ponto a ser comentado é a escola. Existe escola de tudo o que é jeito. Como eu queria uma escola que me desse uma base maior na parte de gramática e negócios, escolhi uma mais tradicional e que a faixa etária fosse de 25 anos de idade, ou seja, poucos adolescentes e com isso maior possibilidade de troca de experiências e informações. Nessa escola É PROIBIDO conversar em outro idioma que não seja o inglês. A única exceção é quando se está ao telefone(falando) ou na internet (escrevendo), caso contrário, ou se fala inglês ou eles te mandam prá casa. E quando digo “mandam prá casa”, mandam mesmo. Em uma de minhas aulas, dois coreanos vacilaram e tiveram um diálogo no idioma deles. Resultado, a professora simplesmente disse que sentia muito, mas eles teriam que sair e naquela aula eles não participariam mais. Só no outro dia.

E por falar em coreano, um fato engraçado é que a quantidade de japonês, coreano e chinês nessa cidade é absurda. E o grande desafio não é falar inglês, é tentar entender o inglês que eles falam. Vocês não tem a mínima noção da dificuldade que é tentar conversar com eles. Nas salas, brasileiro fica num canto e eles em outro, pois eles se entendem perfeitamente e nós nos entendemos também. Mas os professores acham que tem que misturar, então lá vamos nós aprender mais um idioma. RS

Aqui também tem bastante brasileiro, mas a grande maioria esquece que o português existe e manda bala no inglês. Pelo menos na escola onde estou. Também pudera, 90% deles ou pagaram do próprio bolso(como eu) ou a empresa onde trabalham fizeram o investimento, ou seja, tem que aprender e dedicar. Papai não tá pagando não.

Comentei um pouco da família, da casa, da escola e acho que já chega… No final de tudo isso faço um texto contando sobre o planejamento e aí coloco mais detalhes que adianto, não serão poucos. Tem muita coisa que acontece que só depois que chegamos e isso nenhuma agência vai falar. Coisas do tipo: horário de ônibus, uso do transporte público, quando escolhe um local não dizem a quantidade de ônibus que se pega e etc. Mas isso comento depois.

E conforme prometido, publiquei algumas fotos no Orkut. É uma pequena prévia, pois estou selecionando para colocar no Picasa para que todos possam ver com calma e se deliciar com as imagens, que confesso são fantásticas. No último final de semana visitei um parque chamado Stanley Parque, onde tem o Aquário de Vancouver. Um local fantástico e que precisa ser visitado por quem visita a cidade. Outro local visitado foi uma cidade de nome Whistler. É um pequeno vilarejo a 120Km de Vancouver que possui uma das maiores e mais belas estações de esqui do planeta e onde será um dos locais de competição dos jogos olímpicos de inverno de 2010. Se não conseguem imaginar o local, dê uma passada no Orkut e veja com os próprios olhos que vale a pena.

No próximo texto, provavelmente a ser publicado no próximo sábado, descreverei os dois passeios e adianto que não vou deixar passar nada, inclusive contar sobre minha experiência sobre um esqui.


Aguardem !!!


Me despeço de vocês com duas fotos, a primeira é esta aqui do lado, onde ao fundo está o Stanley Park.

E a segunda é esta aí em baixo, onde podem ver o vilarejo de Whistler com vista de um teleférico.

Agora pensem num lugar frio? Pensou? Adicione gelo e aumente a temperatura do congelador… É mais ou menos perto disso. Mas foi o lugar onde escolhi para passar meu aniversário, fazer o quê… 🙂

Um grande abraço a todos!

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Autor: Edwagney Luz

Tenho perfil inquieto. Estudante de música e gastronomia. Adepto de esportes de aventura onde procuro lugares incomuns para obter novas experiências e aprendizados. Assim, me tornar uma pessoa e um profissional melhor a cada dia. Mais de 20 anos atuando com tecnologia aplicado aos mercados de Telecom e Financeiro. Graduado pela PUC Goiás, Pós-Graduado pela Unicamp e MBA pela FIA Business School. Larga experiência em Qualidade e Teste de Software e RPA(Robotic Process Automation), atuando em consultoria, implementação e governança. Atualmente é sócio-proprietário da Qualyx Tecnologia e Head de QA do UBS BB.

2 comentários em “O ponto é: Convivência.”

  1. Nossa adorei essa idéia parece totalmente prático ficar em uma casa onde voce tem o convívio de outras pessoas falando a língua que voce quer aprender, e além disso tem a praticidade de se sentir em casa…rs aproveite bastante meu querido!
    um beijinho! by the way… seus amigos so estao retribuindo o carinho que voce tem para conosco!

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