Ordem e … Progresso???

Os senadores brasileiros deram mais uma prova de que não estão nem aí para o povo que os elegeu, me incluo no “povo”, não sou egoísta para me excluir desse conjunto. E até hoje não ví absolutamente nenhum pronunciamento do senador do meu estado em relação ao assunto em questão. Assunto: Renan Calheiros. Ahh, sou goiano e já que ele está lá para defender os meus, seus e nossos direitos, precisa fazer isso e não ficar oculto, como me parece até agora. “Seus”, significa de vocês, não dele, ok? Que fique bem claro isso. É dever dele pensar e agir como o povo agiria se estivesse lá… Opa, legal esse raciocínio. Seguindo essa linha, nas eleições o povo age acreditando nas promessas dos políticos, vota neles sem pensar nos anos seguintes, reclama, mas não age em cobrança efetiva quando alguma decisão fere seus direitos… Ehh, acho melhor não extender esse assunto. Não achei legal mais não. Melhor continuar com o raciocínio inicial. O dos senadores. No geral.

Ontem, o “Excelentíssimo Sr.” Senador Renan Calheiros, olhava para as câmeras com a aparência de quem queria dizer: “Bando de otários, vou renunciar e continuarei metendo a mão no dinheiro de vocês”. Entrende-se por otários = nós brasileiros, não necessariamente nessa mesma ordem. Em sequencia às cenas do pensamento de Renan, a casa começou o que seria um indício de uma possível cassação. Ela disse: “Vou cassar…Óh, tô começando … Já estamos na metade…”. Nesse momento, surge, mais rápido do que um trovão, mais veloz do que um ráio. Não, não é o Superman e muito menos um avião, era o Renan dizendo: “Eu renuncio ao cargo de presidente do senado e larari, larará”. Ooops, a casinha caiu, ou melhor “aplaudiu” dizendo: “Já que é assim, não casso mais, magoei … hummm…”.

Enquanto isso do lado de fora, o povo olha, olha, olha … e só olha.

Renunciando ao posto de presidente do senado, a casa resolveu absolver o meliante que se esconde atrás de uma falsa democracia e ainda debocha de todos os brasileiros sinalizando inocência – “Inocência: substantivo feminino; Qualidade de inocente; Falta de culpa; Candura; Impureza; Simplicidade; Ingenuidade”. Quantas qualidades nosso “amigo” – Oops (“Amigo: Adjetivo. Que é ligado a outrem por laços de amizade; Simpático; Acolhedor; Que ampara ou defente; Protetor”).

(pausa) …

(um pouco mais de pausa) …

Agora acho que posso continuar. O dicionário tem muitas verdades dentro dele né? Engraçado… Será que a editora dos dicionários do senado é diferente da nossa? Bem, mas isso não vem ao caso. Não posso deixar de me desculpar pelo “nosso” na última frase do parágrafo anterior. Continuo meu raciocínio mudando um pouco a frase, se é que me permitem. Ficou assim: Quantas qualidades o amigo dos nossos senadores possui não? Melhor né? Sensacional. Quem me dera ter tantas qualidades assim. O Brasil precisa de gente assim, com essas qualificações. Talvez seja por isso que na cidade dele fizeram aquela algazarra quando foi absolvido daquela primeira acusação, lembram?

Heim? Hã? Monica? Quem? Onde? Playboy? Como? Infidelidade? Hum? Filho? Molusco?

Acho melhor não continuar com isso, senão… É muita recordação prá uma cabeça só, não dá. E chega de perguntas também, isso ativa os neurônios que por sua vez atiça a curiosidade que leva ao raciocínio crítico, e etc, etc, etc. É muito trabalho. Quem sabe em outra oportunidade possamos fazer esse exercício juntos. Pelo que estou percebendo a carruagem ainda vai percorrer um longo caminho e tem assunto de sobra prá mais 4, 8, 12, 16… (anos). Será???
Abraços a todos!
(menos para o senado) e como diria Pepe-legal: no, no, no, no, no se esqueça disso!!!