De mãos dadas com o caminho

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Nosso caminho. Nossa jornada. Em sua grande parte estamos acompanhados, mas algumas vezes é e precisa ser solitário.

São nesses momentos que vivenciamos momentos incríveis que nos fazem refletir e buscar o melhor de nós mesmos.

É engraçado como algo comum se torna significativamente relevante após uma simples atitude.

Algumas semanas antes de viajar para Portugal e iniciar meu caminho, havia postado uma imagem com dizeres mais ou menos assim:

Dar as mãos é uma coisa tão íntima né. Impressiona como o beijo ou sexo a gente faz com qualquer pessoa, mas andar de mãos dadas é definitivamente só com uma pessoa especial.

Não conhecemos a dimensão do que significa segurar a mão de alguém. Apenas imaginamos.

Um dos motivos pelos quais me ajudaram a decidir viajar para locais onde a maioria das pessoas não quer ir, locais que costumo chamar de incomuns, está no fato de eu mesmo querer viver e vivenciar esses locais em sua plenitude. Sem visões e leituras de terceiros. É como se alguém me dissesse pra não comer algo porque é ruim. Sim, pode até ser que eu ache realmente ruim, mas se eu ainda não provei, não posso afirmar que seja ruim. Ruim pra quem? Bom pra quem?

Assim é com minhas viagens. Leio livros, blogs, relatos e conheço muitos lugares, mas coma visão de outras pessoas. O problema, ou solução, é que eu quero vivenciar ao meu jeito e modo.

A leitura, TV, são excelentes meios para nos fazer viajar, mas ainda não transmitem algo que para mim é muito importante. O Sentir.

Comer não é simplesmente botar na boca e engolir. É sentir o aroma, os sabores, as texturas. Viajar é a mesma coisa. É vivenciar, sentir a energia do local, sentir os aromas, os sabores, as texturas, poder conhecer as pessoas, as histórias, os anseios e principalmente sentir a nós mesmos como parte integrante desse local e do universo.

Foi em um desses locais, que tive a oportunidade de sentir o poder que dar as mãos a alguém representa de fato.

Eu tinha tido uma manhã tensa. Vinha em meu caminho pensativo. Cabisbaixo.  Vinha caminhando pelo acostamento da rodovia quando percebo pouco à frente um casal. Casal normal, não fosse um detalhe. Suas mãos. Elas estavam juntas. Unidas.

Imediatamente me lembrei do post que mencionei acima. Essa cena me trouxe algumas lembranças recentes da minha vida e que me fizeram esquecer do que havia ocorrido na manhã deste dia.

De tudo o que senti naquele momento, posso descrever com as seguintes palavras:

Dar as mãos simboliza carinho.

Dar as mãos é ter o prazer de poder sentir o outro e vice-versa.

Dar as mãos é ligar diretamente corações.

Dar as mãos é ter mente e alma em plena conexão conosco e com o universo.

E … Caminhar de mãos dadas é escancarar ao mundo um EU TE AMO tão intenso que ultrapassa qualquer limite conhecido entre corpo e alma.

Naquele primeiro momento não consegui parar pra conversar com esse casal, mas felizmente dois dias depois os encontrei novamente e ai sim, os conheci, conversei e pude dizer o que eles me fizeram sentir dois dias atrás.

Lição de tudo isso?

Em qualquer caminho. Em qualquer jornada. Se prestares atenção, conseguirá ver que no mais simples gesto ou imagem, há sempre escondido um pouco da magia e felicidade. Aquilo que diariamente buscamos fora e percebemos que está o tempo todo dentro de nós mesmos. Basta estarmos dispostos e estendermos a mão.

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A esse casal desejo muitas felicidades, muita energia positiva, que tenham uma jornada repleta de conquistas e que estejam sempre juntos em harmonia, lado a lado, de mãos dadas. Eles deixaram um grande sentimento de gratidão por mostrarem através de um simples gesto a confirmação daquilo que já sabemos, mas que precisa ser lembrado todos os dias.

Beijo ou sexo a gente pode fazer com qualquer pessoa, mas andar de mãos dadas é, DEFINITIVAMENTE, com aquela que é realmente especial.

Be Inspired!

Abraços

Edwagney Luz

“Não sei… se a vida é curta ou longa demais para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.” Cora Coralina

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Era pra ser apenas uma viagem …

Meu fascínio pelo desconhecido dessa vez me trouxe outro grande aprendizado. Talvez o maior deles até aqui. O de que precisamos apenas e simplesmente estarmos dispostos e de coração aberto para que a vida nos surpreenda.

20161112_205343Confesso que durante meu planejamento e preparação, procurei não pensar muito em como seria a viagem em si. Um dos exercícios básicos de controle da ansiedade é pensar no presente e o presente, eram o planejamento e a preparação.

Sinceramente eu imaginava fazer ideia do que encontraria pela frente. Mas nossa imaginação tem uma grande tendência a nos proteger e em não nos dizer a verdade. Talvez seja uma forma inconsciente dela nos ajudar a controlar o medo do desconhecido.

O desconhecido sempre me fascinou. Sempre me gerou curiosidade. Foi isso inclusive que me fez, em 2006, parar de esperar o momento certo para começar a viajar. Parar de esperar encontrar alguém para compartilhar das minhas as viagens. Até então feitas somente dentro da minha cabeça.

Descobri então que não precisamos aguardar alguém para realizarmos nossos sonhos. Basta acreditar e ir busca-lo. Apenas isso. Que ele vai se realizar.

Pode não ser da forma como idealizamos. Mas se acreditamos, ele se realiza.

No momento certo. Na hora certa. E com as pessoas certas.

Pessoas escolhidas a dedo para estarem ao seu lado nesse exato momento. Sorrindo. Chorando. Caminhando. Correndo. Sofrendo. Admirando. Compartilhando lado a lado com você todos os sentimentos e emoções.

É nesse momento que percebemos que aquilo que idealizamos, pode e será algo muito maior e mais gratificante do que havíamos imaginado.

Cada peça se encaixa. É como em um quebra-cabeças. Histórias que se cruzam formando conexões tão bem estruturadas que parece ter saído de um roteiro pré-concebido.

Estava escrito. Era pra ser. Daquele jeito. Com aquelas pessoas.

Se você acredita nisso ou não, pouco importa. Nunca saberemos ao certo se esta escrito mesmo ou não. Afinal, o legal da vida é justamente a dúvida da surpresa!

Podem não haver outros momentos juntos. Podemos nunca mais nos encontrarmos. Mas dentro do coração existe aquele sentimento de que valeu muito a pena viver tudo isso. Com essas pessoas.

Meu fascínio pelo desconhecido dessa vez me trouxe outro grande aprendizado. Talvez o maior deles até aqui. O de que precisamos apenas e simplesmente estarmos dispostos e de coração aberto para que a vida nos surpreenda. Somente estando com esse estado de espírito, é que conseguiremos perceber todos os presentes que a vida nos apresenta diariamente em forma de momentos e pessoas. Pessoas que fazem esses momentos únicos.

Talvez tenha sido essa a mensagem subliminar que tentaram nos passar no “Briefing” antes de iniciarmos a expedição, quando disseram que ela muda a vida das pessoas. E que o local pra onde iríamos mudaria nossas vidas.

Percebi que não é o local que tem o poder de mudar a vida das pessoas. As próprias pessoas tem esse poder. O local, apenas te dá a oportunidade de conhecer esse poder. Seu uso, é facultativo!

Monte Roraima – Circuito Mágico Macunaíma. Nome sugestivo para um passeio incrível e repleto de emoção, companheirismo e magia.

Edwagney Luz

(*) Texto dedicado aos amigos que participaram dessa expedição. Cada um de vocês, sem exceção, fizeram e ainda fazem a diferença em minha vida!

Meu muito obrigado!!!

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(*)Monte Roraima Outubro/2016

Decisões: O que eu GANHO e o que eu PERCO!

DICE 8-BWDizem que a morte é a única certeza que temos na vida. Eu discordo um pouco dessa afirmação. Mudanças também é uma certeza. Elas vão acontecer, queiramos nós ou não, elas vão. E sempre quando mudanças acontecem, vem acompanhadas de decisões que nem sempre são fáceis. Arrisco a dizer que normalmente são muito difíceis e doloridas.

Sou uma pessoa que não se adapta muito bem a zona de conforto. Quando me vejo nessa situação, alguma coisa martela na minha cabeça: Se mexa!

Depois de alguns anos de treinamentos e estudos em auto-conhecimento, hoje consigo identificar esse sinal de que preciso me mexer, com extrema facilidade.

Acho até que isso facilita um pouco minhas tomadas de decisões, mas não pensem que meso assim se torna algo fácil e indolor. Não. Não é.

Após identificar esse sinal, o que fazer?

Bem, daí em diante entramos no processo de decisão. Na minha visão é composto pela identificação das variáveis que irão me dar subsídios em uma melhor decisão, muitas discussões internas com base nas informações que extrairei dessas variáveis, coleta de opiniões – lembrem-se, você está pedindo opinião – de pessoas em quem confio e enfim formulo minha decisão.

Não é incomum pessoas me abordarem solicitando ajuda em seus processos decisórios. Especialmente no que diz respeito à decisões de mudanças de vida pessoais e profissionais. Primeiro digo que eu não posso achar nada. As variáveis que uso em meus processos de decisão não serão as mesmas que elas usarão em seus processos. Entretanto, minha ajuda vai em forma de questionamento. Questionamento esse que faço para dar início ao meu processo de tomada decisão e que qualquer pessoa pode fazer.

O que você GANHA e o que você PERDE, tomando ou não tomando uma decisão?

Uma ferramenta simples, fantástica e extremamente poderosa que auxilia em qualquer que seja a decisão que precisemos tomar na vida.

Eu uso tanto que treinei meu cérebro a ponto de, para algumas decisões, ele conseguir responder a esse questionamento de forma automática, o que me dá agilidade e tranquilidade de estar tomando a melhor decisão naquele momento.

O amigo e Coach Carlos Alberto Xavier Xavier, apresenta essa ferramenta de forma bem simples e didática em seu vídeo, que compartilho com vocês neste post através do link abaixo.

http://pilotesuavida.blogspot.com.br/2016/01/escolhas-ganhos-e-perdas.html?spref=fb

Ganhem um tempo assistindo ao vídeo, que é bem curto, leiam o artigo e comecem a usar essa ferramenta.

Vocês perceberão que por mais dolorida e difícil que seja uma decisão, ao menos terá a certeza de que estará seguindo o melhor caminho naquele momento.

Enjoy it!!!

‪#‎DicadoEd‬ ‪#‎Escolhas‬ ‪#‎Mudancas‬ ‪#‎PiloteSuaVida‬ ‪#‎AutoConhecimento‬‪#‎AVidaEhUmaSoh‬

Deixe suas impressões sobre esse post nos comentários. Terei o maior prazer em respondê-los.

Abraços.

Tratar e ser tratado, eis a questão!!!

As pessoas tratam os clientes da mesma forma como são tratadas.

Nos Bastidores da Disney, Tom Connellan

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Nada melhor do que o impacto de uma afirmação como essa para iniciarmos um texto que traz a reflexão de como estamos tratando nossos clientes.

As vezes nos esquecemos que clientes são pessoas.

A analogia que costumo fazer é de motorista e pedestre.

Quando somos pedestres queremos ser tratados com respeito pelos motoristas. Queremos que parem na faixa, que não avance o sinal vermelho, que respeite as leis de trânsito. Mas como pedestre, estamos fazendo o mesmo? Respeitamos as leis e o sinal?

Não deveríamos ficar surpresos quando esse mesmo pedestre vai para atrás do volante, e faz exatamente o contrário de quando exige que um motorista faça, quando ele está no papel de pedestre.

Assim somos nós como clientes e em atendimento aos nossos clientes. Papeis invertidos e vice-versa.

Diante disso pergunto: Como você está cuidando do seu cliente? E de que forma você está sendo cuidado, quando é o cliente?

Observem que as exigências mudam de posição quando nos colocamos em ambos os lados. Alguém consegue se colocar na posição do outro? Esse é um exercício bem interessante e que eliminaria uma série de conflitos, pois teríamos uma posição de conhecimento prévio, de sentir o que o outro deseja. Uma posição de conhecer o outro. Conhecer o cliente.

Conhecer um cliente é conhecer o que ele quer, o que ele busca, quais seus anseios, quais suas necessidades. E principalmente por qual motivo ele escolheu a SUA empresa para deixar o dinheiro dele, quando poderia ter escolhido qualquer outra.

Não posso deixar de comentar sobre um case que li sobre a Disney. Uma empresa de entretenimento e diversão que dispensa comentários, e que vende muito bem edisney exatamente o que seu cliente quer e deseja. SONHOS.

Um ponto que me chamou muito minha atenção, quando comecei a conhecer melhor essa empresa, foi a forma de como ela descreve seus concorrentes.

Afinal, quem são os concorrentes da Disney?

A resposta mais lógica e óbvia seria: Outras empresas de entretenimento e diversão.

E da mesma forma que seus brinquedos, fui surpreendido pela resposta que obtive. Um concorrente para a Disney é TODA e QUALQUER empresa em que um cliente escolhe gastar seu dinheiro.

Mas, espere aí. A Disney vende entretenimento e diversão.  Como pode definir como seu concorrente qualquer outra empresa?

Observem o fato de famílias e mais famílias ao redor do mundo, gastarem seu dinheiro com a compra de pacotes de viagem à Disney ao invés de adquirirem um ou outro produto de desejo de consumo. Porque existe esse comportamento? Qual o segredo? Qual a magia?

Eles dizem ser o “Pó Mágico da Sininho”. (Assunto para outro artigo)

O ponto é que de alguma forma eles fazem com que retornemos e sempre com a mesma empolgação, para vermos 90% das mesmas coisas que vimos no passado. E isso se perpetua de pai para filho. E vai continuar se perpetuando com crianças e adultos ano após ano. O tal “Pó Mágico da Sininho” os faz serem diferentes e fazer com que seus clientes voltem. Arrisco dizer que o fato deles conhecerem muito bem seus clientes e saber exatamente o que buscam e procuram é um fator preponderante para que essa magia aconteça.

Além disso, eles de fato ENTREGAM o que prometem. E com excelente tratamento, cuidado e maestria, desde o momento da entrada até sua saída…

Pergunto novamente: Como você está cuidando do seu cliente? E de que forma você está sendo cuidado, quando é o cliente?

E lembrem-se: Gentileza gera gentileza!!!

Enjoy it!!!

Abraços e até a próxima!

Fontes de inspiração:
Conellan, Tom, Nos bastidores da Disney, 22a Edição – Ed. Saraiva, 2010
Resende, Ênio, A força e o poder das competências – Ed. Qualitymark, 2004

Automatização de Processo de Teste: Qual o melhor momento?

 

Consideramos a área de automação de teste bastante interessante, e não nos surpreende que seja a menina dos olhos de muitas companhias quando se fala em implantação de processo de teste de software. Assim como em todo este nosso imenso país, estamos ainda engatinhando em relação à disciplina de Teste de Software e o mercado goiano não é diferente, o qual, em meu ponto de vista, está aquém do restante do país. Algo precisa ser feito rápido, caso os empresários queiram realmente fazer frente às demais empresas de software do país e principalmente do exterior.

Histórica e culturalmente no Brasil, temos a idéia de que vamos encontrar uma ferramenta que resolverá todos os nossos problemas, e de um dia para o outro tudo estará solucionado sem grandes esforços ou investimentos. Mas a realidade é bem diferente disso.

A automação é algo extraordinário e realmente faz com que a empresa tenha ganhos substanciais também no que tange ao processo de teste de software. Entretanto, se, e somente se, a empresa estiver preparada para tal.

Certa vez assisti a uma palestra do consultor de empresas Waldez Ludwig, na qual afirmara que se um processo não é bem executado, a automatização somente faria com que esse mesmo processo continuasse sendo mal executado, só que de forma bem mais rápida. Acredito que não é exatamente esse o objetivo que almejamos para nossas empresas.

Em algumas das empresas nas quais prestei consultorias, existia a crença de que a aquisição pura e simples de uma ferramenta para automatização do teste trará agilidade à empresa. Vejo isso com receios, pois se na organização não existir processo bem fundamentado, pessoas engajadas e conhecedoras desse processo, e não existir principalmente uma cultura voltada ao funcionamento e melhora contínua do processo, como vão conseguir agilidade simplesmente na aquisição de uma ferramenta de automação? Como vão conseguir agilidade em algo que ainda não sabem realmente como fazer?

É preciso investir? É preciso ser ágil? A resposta é sim, entretanto investir de forma correta, com planejamento, cuidado e principalmente sabendo em que terreno estamos pisando. Quantificar o risco é fundamental quando falamos em implantar algo novo em uma empresa. Acreditamos firmemente que avançar sem sustentabilidade não seja o melhor caminho para se alcançar o objetivo almejado e atingir a tão sonhada agilidade.

Recentemente li o livro "The Mythical Man-Month" sob autoria de Frederick P. Brooks Jr, onde faz ensaios sobre o processo de desenvolvimento e gerenciamento de projetos de software. Uma das analogias que chama a atenção foi a transcrição de um trecho do “menu” de um restaurante de “New Orleans” (EUA): "Cozinhar bem leva tempo. Se fazemos você esperar é para servi-lo melhor e deixá-lo satisfeito." Essa frase faz todo sentido em um processo de software e podemos perfeitamente transcrevê-la para projetos de implantação de processos. Precisamos seguir com cuidado, analisando cada passo, cada resultado e avançar até atingirmos um produto realmente consistente, "saboroso".

Vejam que não estamos falando de qual fogão, panela ou colher escolher para se fazer um belo e saboroso prato. Estamos falando primeiro de processo. Sem saber o como preparar e cozinhar o alimento, de que adianta termos um belo fogão e um belo aparelho de jantar? A necessidade em se ter excelência é antes de tudo conhecer bem o processo pelo qual usaremos para chegar ao nosso objetivo. À medida que aprimoramos esse processo, sentimos a necessidade de evolução, e é essa necessidade que nos remete à busca da agilidade, automatização.

Precisamos compreender que as empresas são feitas e conduzidas por pessoas e sem elas o negócio não existe. E todos nós, como seres humanos, nascemos e crescemos em diferentes ambientes e isto, por si só nos faz adquirir hábitos e culturas diferentes. Assim também são as empresas, cada qual com seu ambiente e sua cultura. Ao adotarmos um processo, afetamos diretamente a cultura organizacional que deve ser trabalhada de forma contínua, sem atropelos e com todos engajados pela mudança. Somente assim conseguiremos atingir a maturidade na execução do processo e saberemos com maior assertividade escolher qual(is) ferramenta(s) de automatização processual mais se adequa(m) à organização, eliminando equívocos e principalmente gastos desnecessários.

Atingimos então, a tão sonhada agilidade e porque não, a uma redução de custo. Mas o melhor de tudo isso é que chegamos a qualquer custo. Chegamos de forma consistente, sustentável, de forma sistemática e principalmente criteriosa. Diz o ditado, “Se não sabemos onde queremos chegar, qualquer caminho é um caminho válido.” O problema disso, é que às vezes o caminho pode ser longo e tortuoso. A escolha, no entanto, fica a critério de cada um.

Edwagney Luz

Acelerando…

senna_toleman(Imagem extraída do blog RacingPassiòn)

Hoje foi um dia interessante no Twitter. Comecei a responder ao meu irmão sobre oportunidades e outros amigos se identificaram com o tema e começaram a me questionar sobre isso. Saí com a seguinte frase:

Oportunidades não precisam aparecer ou serem oferecidas a nós. Elas de alguma forma SEMPRE existiram e SEMPRE existirão, basta querermos acreditar nelas.

E esse tema acabou me remetendo a alguns dias atrás, quando estive na cerimônia de formatura do meu MBA. Por livre e expontânea “pressão” de meus amigos, fui “obrigado” a ter que levar um par de pernas postiças e bem resistentes para que eu pudesse não cair diante de todos no momento em que discursava em nome da turma. Foi algo simples, mas não é mole não… Alegre

O tema que escolhi foi “medo”, por isso disse no início deste texto que se adequava à oportunidade.

Descrevo então, com alguns ajustes, o que disse aos meus amigos e convidados.

Pavor, medo, essas são palavras que me descrevem nesse momento!

Falar em público já não é mistério em minha vida, já que dou aulas há algum tempo. Mas o simples fato de pensar em falar para um público tão seleto de profissionais, notáveis mestres e doutores, certamente mexe com o emocional e a grande responsabilidade é responsável por nos deixar com um certo pavor. Mas aqui estou!

Esse frio na barriga SEMPRE vai aparecer nessas horas. Queiramos nós ou não. É sempre assim. A primeira aula em uma nova turma é assim, porque aqui não seria?

Certa vez via uma entrevista com um dos grandes desportistas que o Brasil já teve, Airton Senna. Em um dos trechos dessa entrevista, ele disse que o medo o fascinava. Achei aquela frase um tanto quanto estranha, mas vindo de quem vinha, deveria fazer algum sentido.

Particularmente, sou um admirador fanático por corridas de automóvel. E inevitavelmente um dia ia sentar no “cockpit” de um carro de corrida, o que acabou acontecendo. Alguns amigos me convidaram para disputar uma corrida de Kart em Goiânia, o que obviamente aceitei prontamente… Era a primeira vez que eu iria pilotar um troço daqueles.

Já no local, antes de assistir ao “briefing”, assistia a bateria que antecedia a minha e olhava a prova com atenção e tensão. Começava a bater um certo medo, pois de onde estava, olhando como um mero expectador a velocidade dos carros na pista, aquilo parecia muito rápido. Já passava pela minha cabeça em desistir daquilo.

O engraçado é que naquele momento me lembrei da frase do Senna e ela nunca fez tanto sentido. Ao mesmo tempo que sentia medo, sentia também uma tremenda vontade de entrar na pista ver qual era a real velocidade daquilo. Mas com a perspectiva de quem está do lado de dentro. Pilotando. Explicar isso? Infelizmente não consigo.

Enfim, macacão, balaclava, capacete, luvas e pé no acelerador. Em detreminado momento o pedal de freio não era mais usado. Apenas usava o acelerador. O medo, aquele medo, não mais existia. Se transformou em motivação. Motivação para conhecer e ultrapassar o limite volta a volta. Queria saber onde eu conseguiria chegar.

Essa pequena experiência, por mais simples que possa ter parecido, mostrou-me que o medo é o único sentimento capaz que nos impedir de atingir um objetivo,  capaz de nos impedir de crescer, de amar, de viver.

O desconhecido é logo alí. Está a apenas um passo. Um passo que pode nos levar à glória, de uma conquista ou de termos pelo menos tentado. O antes, desconhecido, já não mete mais tanto medo.

O próximo sentimento? Uma certa insatisfação por perceber que começava a entrar novamente na zona de conforto. O carro já era mais tão rápido quanto imaginava. Já estava achando aquilo devagar demais. Queria mais!
Assim como em nossa vida pessoal, o mundo corporativo sempre nos coloca diante de situações onde precisamos tomar decisões. E essas decisões vêm aliadas ao medo inerente de qual será a consequencia dessa decisão. Este curso nos forneceu conhecimento e ferramentas suficientes para entrarmos na pista e acelerarmos de acordo com nossas próprias convicções. E diante dessa analogia, gostaria que refletissemos sobre que decisão estamos tomando: A de sentar no “cockpit” e acelerar, ou sermos meros expectadores sentados à beira da pista imaginando que aquilo é rápido demais para nossa capacidade?

Com algumas adaptações, essa foi a mensagem que escolhi para passar aos amigos neste evento. Mas vale perfeitamente para o objetivo que quero atingir com esse post.

Diante de toda a explanação, questiono: Porque ficamos esperando oportunidades ao invés de criarmos as nossas? O impedimento será o medo do desconhecido, ou medo de acharmos que não temos capacidade para tal?

Qual SUA visão em relação a isso?

Comente!

Abraços!

QUE PME QUEREMOS TER NO FUTURO? Por Jorge Lascas

Olá pessoal!

Há tempos venho pensando em escrever um post sobre empreendedorismo e esse mundo corporativo, mas não tinha ainda coletado informações suficientes sobre o que quero escrever. E em uma dessas buscas encontrei no grupo Business & Jobs BRASIL, no Linkedin, um artigo do Jorge Lascas que achei bastante interessante e pertinente para o que gostaria de escrever.

Esse artigo faz referencias à  Portugal e suas empresas, entretanto considero bem próximo da realidade brasileira.

Meu post ficará para outra ocasião, mas – (sempre tenho um “mas”…rs) – ao final deixo algumas reflexões e gostaria da ajuda de vocês para respondê-las. Se conseguirem, os espaço para comentários está sempre aberto. Smiley piscando

Fica então o desafio e sem mais delongas, vamos ao artigo.

QUE PME QUEREMOS TER NO FUTURO?

Por Jorge Lascas

Este artigo é sobre gestão estratégica. Sobre visão de futuro, para além dos problemas do dia-a-dia, dos pagamentos de impostos, funcionários e fornecedores. Para além das cobranças, fáceis ou difíceis. Para além da secretária que é desastrada, da telefonista respondona, ou do vendedor que chega sempre atrasado.

Terá o empresário capacidade de projectar a sua empresa num horizonte temporal que vá além do fim do mês ou do fim do ano? Alguns sim. Maior parte não.

Comecemos por distinguir entre empreendedor e empresário. Na minha opinião uma coisa não leva necessariamente à outra. É certo que um empresário tem que ser empreendedor. Um empreendedor pode nunca chegar a ser empresário. Ser empresário, e principalmente numa PME, é muito mais do que ser empreendedor. Precisa perceber de liderança, processos, marketing, finanças, recursos humanos, enfim, de tudo o envolve a sua actividade, o seu negócio.

Abordar este tema parece vir em má altura dada a actual conjuntura económica e os ventos de recessão que teimam em soprar cada vez mais fortes rumo a 2011.

Mas o Mundo não vai acabar, Portugal não vai acabar e as empresas não vão acabar. Continuemos a dissertação.

Estarão os empresários preparados para gerir eficientemente a sua empresa hoje e projectá-la no futuro com determinação e confiança?

Não estão. Não estavam antes, não estão agora. Queremos que estejam amanhã.

Cabe a todos os que lidam de perto com os empresários iniciar um processo de evangelização rumo ao conhecimento. É necessário despertar nos empresários o gosto pelo conhecimento, pela aprendizagem, pelas viagens. Os nossos empresários devem viajar muito, não em busca de sol e descanso, mas em busca de ambientes de negócio, de ideias e oportunidades. Devem sair da zona de conforto psicológico e entrar na luta de aprender sobre as áreas de gestão que menos dominam e que atrofiam a sua evolução pessoal e das pessoas que os seguem ao serviço da sua empresa.

Aproveitemos estes tempos que não aconselham a ter empresas maiores, para ter empresas melhores, iniciando um processo que servirá de fundações a um crescimento futuro mais sustentado e sustentável, rumo a um futuro que não é comandado pelos ventos, mas pela visão e vontade inabalável do empresário.”

Conforme disse no início deste post, diante do exposto pelo artigo comecei a refletir na forma como as empresas brasileiras são gerenciadas e como os empresários as visualizam no futuro. Nessa reflexão, gostaria da ajuda de vocês em relação a alguns questionamentos:

1. É possível, olhando para dentro e vendo a atual conjuntura empresarial do país, uma empresa brasileira atingir o grau de crescimento e visibilidade de uma Google ou de uma Microsoft? Observando a forma como foram criadas e de onde partiram.

2. Se é possível, considerando a quantidade de profissionais qualificados que temos, porque ainda não temos uma empresa nesse nível?

3. Quais motivos leva uma empresa com esse potencial a não acreditar que podem chegar lá? Ou mesmo acreditando, porque não chegam?

Sintam-se à vontade!!!

Abraços!!!

Edwagney Luz

Desculpem o desabafo, mas onde queremos chegar mesmo?!?

Caros amigos.

No final de semana passado fui a Goiânia para mais uma de minha aulas. Retornando para São Paulo no domingo, fiquei mais uma vez indignado com o descaso com que a INFRAERO, tem para com o seu cliente, o povo brasileiro. Falo em relação ao aeroporto de Goiânia, mas creio que vai valer para outros tantos espalhados pelo Brasil. Primeiro que essa empres não deixa mais termos os momentos de espera com os familiares no aeroporto. Não tem espaço e muito menos estrutura para receber as pessoas. Acabou-se aquela despedida tradicional. É melhor sair já com a idéia e horários fixos de entrar direto para a sala de embarque(outro martírio).

DSC00349 Esta imagem é a visão que tive quando adentrei a sala de embarque. Um caos. Não tinha a menor condição de se movimentar. Não havia estrutura para tanta gente. Detalhe, (02) DOIS, eram os vôos aguardando embarque. Vendo isso vem a pergunta, porque pagamos taxa de embarque?

Olhei logo ao lado e vi uma urna da ouvidoria. Pensei… Registro uma reclamação, deposito nessa urna. Pelo menos farei algum volume de insastifação. Mas esse pensamento foi abruptamente interrompido quando percebi que a urna não era lacrada, ou seja, estava aberta. Será que isso era algum tipo de intimidação? Tipo, se você depositar isso, pode estar perdendo o seu tempo, pois estou aberta e qualquer um pode pegar seu papel e jogar fora, rasgá-lo e etc. Tudo bem que a ouvidoria certamente deve fazer o mesmo, pois caso contrário o aeroporto não seria o caos que é. Enfim, desisti de escrever. Escrever naquele papel, não aqui.

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Inevitavemente isso me remeteu ao nosso GRANDE Governo Federal, responsável pela infraestrutura aeroportuária do país. Um governo AMPLAMENTE a favor da estatização de tudo e de qualquer coisa que ele identifique essa possubilidade. Exemplo disso é a TELEBRÁS que recentemente a retiraram da tumba. Me pergunto: Para que? Qual o objetivo? Desculpem os mais exaltados, mas creio que não seja algo diferente do que o de retirar mais dinheiro dos impostos que pagamos e colocar nas cuecas e destinar a mensalões, a anões e dirceus da vida. Se você me provar o contrário, estou aberto, mas adianto, traga subsídio, provas concretas. Não me venha com bravatas do tipo: É para ajudar os mais necessitados, pois isso não faz o menor sentido. Já estou cansado de ouvir esse blá-blá-blá todo. Parece papo de direitos humanos que protege bandido a proteger quem realmente importa: Pessoas de Bem.

Banda larga para todos? Faça me o favor. Destruo toda essa maracutaia com o seguinte raciocínio: Porque ao que ao invés de gastar BILHÕES de reais ressuscitando os mortos, não trata de reduzir imposto e exigir que as operadoras usem essa diferença na implantação desse programa? Bastaria ao governo fiscalizar com rigor. Mas isso não é interessante pra ele. Não dá voto. Não dá dinheiro. Não alimenta cueca!

Diante de tudo isso me dá mais medo a continuidade dessa política pública que temos atualmente. Se temos um governo com visão claramente totalitária, que não consegue administrar a estrutura aeroportuária do país, não consegue ao menos fiscalizar o que as empresas privadas de serviços públicos fazem, COMO acreditar que conseguem administrar um país. O que vi nos últimos 8 anos não foi administração e sim a continuidade de algo que começou a ser construído. Isso eu também faço. Não tem segredo.

Administração do Robin Hood, sabem como é? Só que diferente da história dos livros e filmes. Tiram dos que trabalham e dão aos que NÃO querem nem pensar nisso.

Assim como eu, várias pessoas alí não estavam viajando a passeio. Estavam viajando a trabalho. Passando por aquela bagunça e o pior, pagando 40% de imposto por mês, maistaxa de embarque. Legal né?

Investir nessas pessoas o governo não investe. Ele tira. Tira os 40% ao mês para sustentar os que não estão nem um pouco afim de exercer algum tipo de trabalho. Existem excessões? Claro que existem, mas o governo está preocupado com eles? DUVIDO. Se fosse essa a preocupação, não seriam criados bolsas a cada mês nesse país. seriam criadas escolas, seriam criadas oportunidades, seriam criadas isenções para pequenas e médias empresas, que são as que movem esse país.

Podem estar pensando: Quem é esse cara que fala tudo isso? Será que conhece do que está falando?

Não estaria aqui escrevendo isso se não conhecesse. E muito bem. Portanto, não me venha com o blá-blá-blá de que eu não conheço a realidade, que não sei o que acontece na periferia, que não sei o que é passar fome… Não nasci em berço de ouro, mas sei exatamente o que meus pais tiveram que fazer para eu estar onde estou hoje e convivi muito tempo conhecendo o que é periferia, o que é o descaso com a população. Criticar baseado no que vêem nas TVs no conforto do sofá ou no que vêem quando visitam os mais necessitados no Natal é fácil.

Agora, vá lá ver se essas pessoas precisam de bolsa família mais do que de uma oportunidade? Vá ver se elas realmente querem apenas receber isso sem uma oportunidade de futuro? 90% das pessoas, que não aparece na mídia, são de vagabundos que querem sugar nosso dinheiro através dessas assistências. Aprenderam que é mais fácil esperar a correr atrás de alguma oportunidade. Os outros 10%, que querem trabalhar, crescer, esperam, além da ajuda, uma OPORTUNIDADE. Só que isso não dá voto e portanto, nunca vai aparecer.

Ande o Brasil. Entre nos redutos assistenciais, converse com os funcionários, passe um dia lá dentro e depois me conte o que ouviram. Mas não perguntem quem foi. Quero SUA opinião.

Sim, estou realmente revoltado com essa bandalheira toda. Mas o que me deixa mais indignado é ver muita gente esclarecida politicamente, não enxergarem isso. Se para você 40% a menos de dinheiro todo mês, não é problema, para mim é.

O Brasil precisa de OPORTUNIDADE e não de esmolas. Em breve, NÓS, quem EFETIVAMENTE pagamos impostos e movimentamos esse país, não vamos mais aguentar essa pressão e quando isso acontecer, TODOS os que se acham esclarecidos vão acordar e verão que não estávamos indo rumo ao primeiro mundo e sim, retrocedendo tudo o que conquistamos nos últimos anos.

Pensem muito bem quando forem escolher seu próximo time de ADMINISTRADORES, pois estará nas mãos deles o futuro da SUA e da NOSSA casa.

A prova de que não estou sentado no prego, na mkinha zona de conforto, é esse texto e uma série de cobranças que faço de quem me pede voto de confiança.

Eu estou fazdendo a minha, tentando de alguma forma mostrar mjnha visão desse caos. A palavra e a atitude agora está com vocês. Que pílula querem: Vermelha ou Azul?

Abraços a todos e desculpem o desabafo!!!

Uma mensagem mais do que especial…

DSCN5934 Hoje fazem 3 anos do dia em que tive a pior notícia da minha vida até o momento. O dia que recebi a notícia de que não poderia mais abraçar meu pai, como abraçava antes, que não poderia vê-lo da forma como via antes, que não teria mais a chance de irmos juntos pescar… O dia que recebi a notícia de que ele partiu.

Dois dias antes, acabava de completar um ano a mais de vida. Vida que dois dias depois chegaria ao fim.

Escrevo este post como forma de homenagem à pessoa e ao pai que ele foi enquanto esteve conosco. Junta-se à diversas que eu, meus irmãos e minha mãe fizemos a ele em vida. Infelizmente fisicamente ele não está mais aqui, mas espero que no lugar que esteja, receba esta mensagem como forma de agradecimento por tudo o que ele nos fez.

Saudades sim, lembranças, várias. Mas com a certeza de que ele está em boas mãos, esteja onde estiver e que um dia, irei encontrar-te novamente.

Pai,

Obrigado por ter-me concebido com amor.
Obrigado por ter levado mamãe e eu até a maternidade e termos chegados em segurança e inteiros (quase).
Obrigado por acalentar-me nos seus braços.
Obrigado por ter apanhado no chão, dezenas de vezes, minha colher e tigela.
Obrigado por ter conversado comigo em minha língua nativa, fala de bebê, até que me tornei bilíngüe e aprendi a falar adulto.
Obrigado por ter dito “Papai… Papai… Papai…” um trilhão de vezes, até que compreendi que você estava dizendo seu nome.
Obrigado por ter tirado as minhocas de minha boca quando fomos pescar.
Obrigado por ter marcado no umbral da porta cada centímetro que eu crescia.
Obrigado por conservar a cabeça fria durante meus terríveis dois anos, meus totalmente exaustivos três, meus apavorantes quatro, e…
Obrigado pela espinafração, quando deixei de olhar para os dois lados antes de atravessar a rua.
Obrigado por ter segurado minha mão até eu dormir.
Obrigado pelas horas em que me ouviu recitar interminavelmente a tabuada de multiplicar.
Obrigado por ter sempre rido de minhas piadas, por mais sem graça que elas fossem.
Obrigado por ter respondido sempre à minha pergunta:
– “Já chegamos? “
Obrigado por segurar o assento de minha bicicleta e correr seis quarteirões ao meu lado, no dia em que tirou as rodinha de treinamento.
Obrigado por ter-me ensinado a jogar futebol.
Obrigado por ter repetido o conselho mil vezes.
Obrigado por ter me dito: “Um dia, você vai me agradecer por isto.”
Obrigado por me ensinar a ser criança.
Obrigado por me ensinar o significado da palavra respeito.
Obrigado por me ensinar a ter dignidade e principalmente…
Obrigado por ter me ensinado a ser HOMEM.

Infelizmente, Pai, não tive o tempo necessário para que poder lhe dizer todos esses obrigados. Mas certamente, onde o senhor estiver, sabe que eu e meus irmãos somos enternamente gratos e orgulhosos por sermos SEUS FILHOS!
Seus ensinamentos estarão sempre em nossos corações.
Te Amamos meu Pai!

Edwagney Luz e toda a família que você construiu com extremo carinho!

Muito obrigado!!!

Nota: A mensagem em destaque foi extraída da internet em sites referenciando o dia dos pais, sempre referenciando “autor desconhecido”.

Uma vírgula, muda tudo!

virgula Caros amigos.

Ao contrário do que muitos pensam, Qualidade de Software vai além da investigação e busca por defeitos em um software. Ela começa na fase de levantamento de requisitos.

De forma análoga, imagine quando você vai comprar um carro. Quais requisitos você pede? o que o carro precisa ter para que você se sinta bem ao comprá-lo? Em software é a mesma coisa… Requisito é aquilo que o cliente deseja receber quando o software ficar pronto. E a qualidade desse software será avaliada pelo cliente, ou seja, estou feliz com o que recebi?

Tá, mas o que isso tem a ver com o título desse post?

Tudo que fazemos surge de um desejo. Depois materializamos esse desejo. Em um projeto de software essa materialização começa na transposição do desejo para o papel e é nesse ponto que os defeitos começam a ser introduzidos nele. Portanto, qualidade de software está intimamente ligado à qualidade do texto que escrevemos para tornar nosso desejo em realidade.

Hoje recebi um e-mail de uma amiga sobre o uso da vírgula. E isso me deu a idéia de levantar uma questão importantíssima e que, sob meu ponto de vista, vejo cada vez mais sendo colocado de lado por muitos profissionais. O Português!

Não existe mais, ou não pode mais existir aquele pensamento de que pessoas ligadas às áreas de exatas não ligarem muito para o Português. Aquele pensamento de que, “isso pra mim não é importante, preciso apenas escrever códigos e fazer o software funcionar.” Esse é um pensamento retrógrado e arcaico. Ou você acha que para escrever um e-mail não precisa conhecer regras de português? Acha que todos os e-mails que escreve pode usar “vc” ao invés de “você”. Pode usar “naum” ao invés de “não”? Pior ainda e é aí que quero chegar, uso da vírgula e concordância.

Não é raro pegar documentos de requisitos onde o uso incorreto da vírgula muda completamente o sentido do texto. E isso para a materialização do desejo, é um tremendo erro que certamente se tornará um defeito grave no futuro, caso não seja identificado nas fases iniciais de um projeto de software.

Portanto, profissionais de qualidade, antes de estudarem técnicas e mais técnicas, irem atrás de certificações, etc, pensem em como está o nível do Português. Pensem na forma como estão escrevendo. Ao contrário do que muitos pensam, muita gente escreve textos gigantescos sem nenhuma, isso mesmo, nenhuma pontuação. Não precisa muito esforço. E-mails é o meio mais comum de disseminação dessa prática. Será preguiça de quem escreve? Talvez seja, mas que é ruim e doído de ler, isso é.

Certa vez, em um dos fóruns que participo, tivemos uma discussão acerca desse assunto. Para minha surpresa, um dos integrantes justificou que grande parte dos participantes eram estagiários e que erros desse nível era normal ocorrer, pois estavam aprendendo. Achei engraçado e ao mesmo tempo entrei em pânico, pois se eram estagiários, obviamente estavam em alguma faculdade. Ora, pelo que eu sei, a disciplina que mais pesa em um vestibular é o? PORTUGUÊS!!! Aeee!!! (mas pelo visto não era o caso deles).

Outro ponto levantado foi a justificativa de que existe muita literatura em Inglês e isso faz com que o Português fique de lado. Mais um motivo para entrar em total desespero. Quer dizer que se eu aprender o Inglês, devo esquecer meu idioma nativo? E se eu aprender outro idioma, devo esquecer o Inglês? Uma lógica um tanto quanto estranha…

Para aprendermos um outro idioma, necessariamente espera-se que pelo menos o SEU idioma seja dominado. Você fala e estuda ele desde que nasceu e TEM a OBRIGAÇÃO de saber ler, falar e escrever muito bem.

Peço por gentileza em nome de todos os profissionais, que como eu, gostam de ler bons textos. NÃO DETURPEM A LÍNGUA PORTUGUESA. Mesmo conhecendo “n” outros idiomas, moramos no Brasil, trabalhamos no Brasil, fazemos projetos no Brasil, isso por si só nos dá subsídio mais do que o suficiente para saber que, PRECISAMOS e DEVEMOS saber falar e escrever BEM o nosso rico e belo Português Brasileiro.

E para discontrair um pouco e refletirmos um pouco mais sobre o poder que tem uma vírgula. Dêem uma olhada abaixo:

1. Vírgula pode ser uma pausa… ou não.
– Não, espere.
– Não espere.

2. Ela pode sumir com seu dinheiro.
– 23,4.
– 2,34.

3. Pode criar heróis..
– Isso só, ele resolve.
– Isso só ele resolve.

4. Ela pode ser a solução.
– Vamos perder, nada foi resolvido.
– Vamos perder nada, foi resolvido.

5. A vírgula muda uma opinião.
– Não queremos saber.
– Não, queremos saber.

6. A vírgula pode condenar ou salvar.
– Não tenha clemência!
– Não, tenha clemência!

E por fim, como prêmio aos que conseguiram chegar ao final desse texto… Onde você colocaria a vírgula no texto abaixo?

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

 

Aguardo o resultado nos comentários.

Abraços e até a próxima!!!

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