Desculpem o desabafo, mas onde queremos chegar mesmo?!?

Caros amigos.

No final de semana passado fui a Goiânia para mais uma de minha aulas. Retornando para São Paulo no domingo, fiquei mais uma vez indignado com o descaso com que a INFRAERO, tem para com o seu cliente, o povo brasileiro. Falo em relação ao aeroporto de Goiânia, mas creio que vai valer para outros tantos espalhados pelo Brasil. Primeiro que essa empres não deixa mais termos os momentos de espera com os familiares no aeroporto. Não tem espaço e muito menos estrutura para receber as pessoas. Acabou-se aquela despedida tradicional. É melhor sair já com a idéia e horários fixos de entrar direto para a sala de embarque(outro martírio).

DSC00349 Esta imagem é a visão que tive quando adentrei a sala de embarque. Um caos. Não tinha a menor condição de se movimentar. Não havia estrutura para tanta gente. Detalhe, (02) DOIS, eram os vôos aguardando embarque. Vendo isso vem a pergunta, porque pagamos taxa de embarque?

Olhei logo ao lado e vi uma urna da ouvidoria. Pensei… Registro uma reclamação, deposito nessa urna. Pelo menos farei algum volume de insastifação. Mas esse pensamento foi abruptamente interrompido quando percebi que a urna não era lacrada, ou seja, estava aberta. Será que isso era algum tipo de intimidação? Tipo, se você depositar isso, pode estar perdendo o seu tempo, pois estou aberta e qualquer um pode pegar seu papel e jogar fora, rasgá-lo e etc. Tudo bem que a ouvidoria certamente deve fazer o mesmo, pois caso contrário o aeroporto não seria o caos que é. Enfim, desisti de escrever. Escrever naquele papel, não aqui.

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Inevitavemente isso me remeteu ao nosso GRANDE Governo Federal, responsável pela infraestrutura aeroportuária do país. Um governo AMPLAMENTE a favor da estatização de tudo e de qualquer coisa que ele identifique essa possubilidade. Exemplo disso é a TELEBRÁS que recentemente a retiraram da tumba. Me pergunto: Para que? Qual o objetivo? Desculpem os mais exaltados, mas creio que não seja algo diferente do que o de retirar mais dinheiro dos impostos que pagamos e colocar nas cuecas e destinar a mensalões, a anões e dirceus da vida. Se você me provar o contrário, estou aberto, mas adianto, traga subsídio, provas concretas. Não me venha com bravatas do tipo: É para ajudar os mais necessitados, pois isso não faz o menor sentido. Já estou cansado de ouvir esse blá-blá-blá todo. Parece papo de direitos humanos que protege bandido a proteger quem realmente importa: Pessoas de Bem.

Banda larga para todos? Faça me o favor. Destruo toda essa maracutaia com o seguinte raciocínio: Porque ao que ao invés de gastar BILHÕES de reais ressuscitando os mortos, não trata de reduzir imposto e exigir que as operadoras usem essa diferença na implantação desse programa? Bastaria ao governo fiscalizar com rigor. Mas isso não é interessante pra ele. Não dá voto. Não dá dinheiro. Não alimenta cueca!

Diante de tudo isso me dá mais medo a continuidade dessa política pública que temos atualmente. Se temos um governo com visão claramente totalitária, que não consegue administrar a estrutura aeroportuária do país, não consegue ao menos fiscalizar o que as empresas privadas de serviços públicos fazem, COMO acreditar que conseguem administrar um país. O que vi nos últimos 8 anos não foi administração e sim a continuidade de algo que começou a ser construído. Isso eu também faço. Não tem segredo.

Administração do Robin Hood, sabem como é? Só que diferente da história dos livros e filmes. Tiram dos que trabalham e dão aos que NÃO querem nem pensar nisso.

Assim como eu, várias pessoas alí não estavam viajando a passeio. Estavam viajando a trabalho. Passando por aquela bagunça e o pior, pagando 40% de imposto por mês, maistaxa de embarque. Legal né?

Investir nessas pessoas o governo não investe. Ele tira. Tira os 40% ao mês para sustentar os que não estão nem um pouco afim de exercer algum tipo de trabalho. Existem excessões? Claro que existem, mas o governo está preocupado com eles? DUVIDO. Se fosse essa a preocupação, não seriam criados bolsas a cada mês nesse país. seriam criadas escolas, seriam criadas oportunidades, seriam criadas isenções para pequenas e médias empresas, que são as que movem esse país.

Podem estar pensando: Quem é esse cara que fala tudo isso? Será que conhece do que está falando?

Não estaria aqui escrevendo isso se não conhecesse. E muito bem. Portanto, não me venha com o blá-blá-blá de que eu não conheço a realidade, que não sei o que acontece na periferia, que não sei o que é passar fome… Não nasci em berço de ouro, mas sei exatamente o que meus pais tiveram que fazer para eu estar onde estou hoje e convivi muito tempo conhecendo o que é periferia, o que é o descaso com a população. Criticar baseado no que vêem nas TVs no conforto do sofá ou no que vêem quando visitam os mais necessitados no Natal é fácil.

Agora, vá lá ver se essas pessoas precisam de bolsa família mais do que de uma oportunidade? Vá ver se elas realmente querem apenas receber isso sem uma oportunidade de futuro? 90% das pessoas, que não aparece na mídia, são de vagabundos que querem sugar nosso dinheiro através dessas assistências. Aprenderam que é mais fácil esperar a correr atrás de alguma oportunidade. Os outros 10%, que querem trabalhar, crescer, esperam, além da ajuda, uma OPORTUNIDADE. Só que isso não dá voto e portanto, nunca vai aparecer.

Ande o Brasil. Entre nos redutos assistenciais, converse com os funcionários, passe um dia lá dentro e depois me conte o que ouviram. Mas não perguntem quem foi. Quero SUA opinião.

Sim, estou realmente revoltado com essa bandalheira toda. Mas o que me deixa mais indignado é ver muita gente esclarecida politicamente, não enxergarem isso. Se para você 40% a menos de dinheiro todo mês, não é problema, para mim é.

O Brasil precisa de OPORTUNIDADE e não de esmolas. Em breve, NÓS, quem EFETIVAMENTE pagamos impostos e movimentamos esse país, não vamos mais aguentar essa pressão e quando isso acontecer, TODOS os que se acham esclarecidos vão acordar e verão que não estávamos indo rumo ao primeiro mundo e sim, retrocedendo tudo o que conquistamos nos últimos anos.

Pensem muito bem quando forem escolher seu próximo time de ADMINISTRADORES, pois estará nas mãos deles o futuro da SUA e da NOSSA casa.

A prova de que não estou sentado no prego, na mkinha zona de conforto, é esse texto e uma série de cobranças que faço de quem me pede voto de confiança.

Eu estou fazdendo a minha, tentando de alguma forma mostrar mjnha visão desse caos. A palavra e a atitude agora está com vocês. Que pílula querem: Vermelha ou Azul?

Abraços a todos e desculpem o desabafo!!!

Conhecendo outra realidade… um pouco mais distante!!!

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Hoje vou escrever sobre uma conversa que tive com uma de minhas colegas de classe. Ela é um a Venezuelana e na quinta-feira última combinamos com outra colega de irmos visitar o “The National Gallery of Canada Museum” aqui em Ottawa.

Nossa outra colega ainda estava em sua última aula e enquando a aguardávamos na sala de convivência da escola, começamos a conversar sobre os motivos pelos quais viemos parar aqui. E como faltam poucos dias para terminar a estada dela aqui no Canadá, perguntei quais os planos futuros. Ela respondeu que voltaria para a Venezuela, pois estava com muitas saudades da família, porém depois voltaria novamente ao Canadá… Possívelmente para morar.

Continuamos a conversa e ela me revelou algumas coisas sobre seu país. Uma delas é que a grande maioria de jovens, buscam sair de lá. Os país incentivam os filhos a não permanecerem lá, incentivam a buscar oportunidades fora. Porque disso? O sobrenome Chaves revela algo muito sombrio para eles. Não vou descrever aqui toda nossa conversa, pois foi um tanto quanto longa, mas fiquei impressionado com a destruição moral e psicológica que aquele presidente está causando ao país. Vemos isso pela TV, pelos noticiários, mas ouvi relatos de quem vive lá. É algo inacreditável.

Resolvi compratilhar isso com vocês, para que possamos parar um instante, analisar e começar a refletir um pouco mais sobre o que anda ocorrendo no mundo de hoje. Segue um breve trecho da quantidade de coisas que ela me disse:

Ed, o cara é bipolar. Uma hora quer e faz uma coisa e na outra desfaz tudo o que havia dito que era correto. Não dá para confiar e ele no poder, está conseguindo fazer com que a população o siga. A gente vê isso e não consegue fazer nada. Nós, os mais jovens e mais esclarecidos não temos força no país. Um grupo de estudantes fez uma manifestação ficando quase duas semanas sem comer na praça. Para Chaves, não cheiou e nem fedeu.

Confesso que não conheço a fundo a história de Cuba, mas ao que me consta a Venezuela acaba virando uma cuba Latino-Americana. Alguém vitalício no poder e a população padecendo em baixo. É inacreditável como vivemos em um mundo de contrastes tão próximos e nem nos damos conta. Venezuela está ao nosso lado. País de fronteira. Incrível. Não seria uma ameaça à democracia na america latina?

Lembro-me de uma amiga que foi para lá e voltou me contando o quão bonito é o país. Mas pelos relatos que tive aqui o país está padecendo a cada dia. E se continuar assim, em um determinado momento a população vai se extinguir. Parece meio ficção da minha parte falar isso, mas vendo no rosto de uma pessoa o contraste causado pela saudade de casa e dos familiares, e a vontade de construir uma vida melhor em outro país, fica claro que não é obra da ficção. Isso pode acontecer.

Ela também me ralatou que a criminalidade toma conta a cada dia e que tem medo de sair de casa em determinados horários e não indica que ninguém faça isso. Perguntei o horário e ela disse que a partir das 17h. Disse que a coisa fica complicada a cada dia e que ninguém faz nada.

Tudo bem que no Brasil temos isso e coisas muito piores, mas pelo menos podemos ir e vir. Escolher morar nesse país, onde mesmo com todas as dificuldades ainda temos esperança. Pois do outro lado da fronteira, as pessoas já perderam ou estão prestes a perder o resto que sobrou.

Me pergunto o motivo que isso ocorre? Porque pessoas querem a todo o custo poder e o controle, se a história já provou por A+B que isso é um ciclo. Uma hora cai e a queda é brutal. Não seria mais equalizar a coisa? Fazer ajustes ao invés de querer tudo para sí? Não estou pregando aqui o comunismo, pois acho esse modelo extremamente ultrapassado e a coisa não funciona por aí. Não é a distribuição de renda igualitária que vai resolver nossos problemas, mas sim a distribuição das mesmas oportunidades à população. É o respeito pelo próximo, pelo ser humano e não o respeito por um status ou por alguém que tem poder.

Tenham todos um excelente final de semana!!!

Abraços!!!

Ordem e … Progresso???

Os senadores brasileiros deram mais uma prova de que não estão nem aí para o povo que os elegeu, me incluo no “povo”, não sou egoísta para me excluir desse conjunto. E até hoje não ví absolutamente nenhum pronunciamento do senador do meu estado em relação ao assunto em questão. Assunto: Renan Calheiros. Ahh, sou goiano e já que ele está lá para defender os meus, seus e nossos direitos, precisa fazer isso e não ficar oculto, como me parece até agora. “Seus”, significa de vocês, não dele, ok? Que fique bem claro isso. É dever dele pensar e agir como o povo agiria se estivesse lá… Opa, legal esse raciocínio. Seguindo essa linha, nas eleições o povo age acreditando nas promessas dos políticos, vota neles sem pensar nos anos seguintes, reclama, mas não age em cobrança efetiva quando alguma decisão fere seus direitos… Ehh, acho melhor não extender esse assunto. Não achei legal mais não. Melhor continuar com o raciocínio inicial. O dos senadores. No geral.

Ontem, o “Excelentíssimo Sr.” Senador Renan Calheiros, olhava para as câmeras com a aparência de quem queria dizer: “Bando de otários, vou renunciar e continuarei metendo a mão no dinheiro de vocês”. Entrende-se por otários = nós brasileiros, não necessariamente nessa mesma ordem. Em sequencia às cenas do pensamento de Renan, a casa começou o que seria um indício de uma possível cassação. Ela disse: “Vou cassar…Óh, tô começando … Já estamos na metade…”. Nesse momento, surge, mais rápido do que um trovão, mais veloz do que um ráio. Não, não é o Superman e muito menos um avião, era o Renan dizendo: “Eu renuncio ao cargo de presidente do senado e larari, larará”. Ooops, a casinha caiu, ou melhor “aplaudiu” dizendo: “Já que é assim, não casso mais, magoei … hummm…”.

Enquanto isso do lado de fora, o povo olha, olha, olha … e só olha.

Renunciando ao posto de presidente do senado, a casa resolveu absolver o meliante que se esconde atrás de uma falsa democracia e ainda debocha de todos os brasileiros sinalizando inocência – “Inocência: substantivo feminino; Qualidade de inocente; Falta de culpa; Candura; Impureza; Simplicidade; Ingenuidade”. Quantas qualidades nosso “amigo” – Oops (“Amigo: Adjetivo. Que é ligado a outrem por laços de amizade; Simpático; Acolhedor; Que ampara ou defente; Protetor”).

(pausa) …

(um pouco mais de pausa) …

Agora acho que posso continuar. O dicionário tem muitas verdades dentro dele né? Engraçado… Será que a editora dos dicionários do senado é diferente da nossa? Bem, mas isso não vem ao caso. Não posso deixar de me desculpar pelo “nosso” na última frase do parágrafo anterior. Continuo meu raciocínio mudando um pouco a frase, se é que me permitem. Ficou assim: Quantas qualidades o amigo dos nossos senadores possui não? Melhor né? Sensacional. Quem me dera ter tantas qualidades assim. O Brasil precisa de gente assim, com essas qualificações. Talvez seja por isso que na cidade dele fizeram aquela algazarra quando foi absolvido daquela primeira acusação, lembram?

Heim? Hã? Monica? Quem? Onde? Playboy? Como? Infidelidade? Hum? Filho? Molusco?

Acho melhor não continuar com isso, senão… É muita recordação prá uma cabeça só, não dá. E chega de perguntas também, isso ativa os neurônios que por sua vez atiça a curiosidade que leva ao raciocínio crítico, e etc, etc, etc. É muito trabalho. Quem sabe em outra oportunidade possamos fazer esse exercício juntos. Pelo que estou percebendo a carruagem ainda vai percorrer um longo caminho e tem assunto de sobra prá mais 4, 8, 12, 16… (anos). Será???
Abraços a todos!
(menos para o senado) e como diria Pepe-legal: no, no, no, no, no se esqueça disso!!!

Corrupção ou Necessidade?

Hoje lí um texto que falava sobre a corrupção e concordo em gênero, número e grau, porém na minha opinião está longe de ser aplicado no Brasil. Infelizmente.

Corrupção é o ato de adulterar, de corromper, estragar. Atualmente muito intimamente ligado aos políticos, porém, como o texto explana muito bem, nós todos cometemos corrupção. É isso mesmo, todos nós e acredito que sem excessão… 😦

Quando sonegamos impostos, tentamos ganhar vantagem colocando um produto de má qualidade e vendendo como de boa qualidade, quando compramos produtos falsificados, quando cmpramos produtos que sabemos que foram roubados de alguém, e por aí vai … A lista é extensa … Olhando o texto ao pé da letra é bonito, exemplar; Olhando essa extensa lista corruptiva, nos faz pensar duas vezes antes de cometer algo nesse sentido. Entretanto, aplicando-se esse texto a um país como o Brasil, vejo distanciar a solução para esse problema. Basta fazermos algumas indagações: Como não sonegar imposto em um país que se tem a maior carga tributária do mundo? Enquanto o sistema público de saúde está falido, não existe malha viária decente, seurança pública digna de piada, sistema de ensino público totalmente falido e praticamente inexistente. Como dar valor para um governo que não reverte esse mesmo valor em prol da sociedade que além de fazer esse repasse é obrigada a reverte o que lhe resta para suprir as necesidades que o governo deveria oferecer? Espero que não seja somente eu que pensa assim, pois seria lindo se todos não sonegassem impostos, mas seria mais lindo ainda se o governo fizesse com o dinheiro o que deve realmente fazer.

O pensamento é simples … Não repasso, sonego … Em contra-partida o que eles deveriam administrar, eu administro melhor que ele. Porque então passar pro lado de lá. Eu preciso e meu país não dá … então faço eu mesmo a função que ele deveria fazer por mim. Duro? Não. Realidade de um povo machucado de tanto descaso.

Recentemente fui assistir a uma sessão de cinema aqui em São Paulo … Garanto que vou demorar muito tempo para entrar em outra, pois o valor gasto foi quase 10 vezes mais do que gastaria se esperasse alguns dias e comprasse diretamente da TV a Cabo, ou 5 vezes mais do que alugasse em uma locadora. Tive a certeza do motivo pelo qual se falsifica tantas carteiras de estudantes … É claro, está na cara e ninguém vê, aliás, ninguém enxerga e não faz nada. Pagar R$18,00 por menos de duas horas de projeção … É um absurdo. Mas … Somos um povo humnilde e pacato … Não é o que dizem? Eu digo outra coisa: Humilde e pacato, não é sinônimo de aceitação e acomodação.

Como sempre, as pessoas nesse país resolvem os problemas da maneira mais fácil, não a mais correta e definitiva. Existem “n” formas de se resolver dessa forma, mas os grandes não querem abrir mão. Os pequenos não fazer por onde pressionar e estamos conversados … Meu dinheiro não é capim para dar para qualquer ruminante mastigar. É suado e sei o que faço com ele, apesar de sempre ter que prestar conta do que faço ao governo, que não presta as contas dele para comigo e quando presta é sempre através de denuncias de corrupção.

Mudar é possível? Perfeitamente. Como?
Consciência, para não cometermos no futuro os mesmos erros do passado, afinal somos seres humanos;
Respeito, para com as pessoas dessa imensa nação Brasíleira e para o próximo. É aquele que está ao seu lado, conhecido ou não;
Verdade, para o que se diz e faz;
Comprometimento, com o que se propôe a fazer;
Direito de cobrar, porém antes o dever de cumprir o que se promete;
E por último, Humildade para tratarmos o próximo como gostaria de ser tratado.

No Brasil, mudar é possível?
Consciência: população analfabeta política e economicamente;
Respeito: população sem condições básicas de vida e higiene, morrendo de fome e frio. Ganhando menos do que o suficiente para sobreviver … E sobrevivem;
Verdade: a cada dia mais denúncias de desvios de verbas de educação, saúde, segurança. Denuncias de corrupção no alto escalão do governo, etc, etc;
Comprometimento: obras faraônicas inacabadas, justiça inexistente, legislativo desmoralizado, executivo incompetente;
Direitos e deveres: Rodovias esburacadas, céu despensando, educação falida, saúde em fase terminal. Altos impostos;
Humildade: A educação está bem, saúde pública nunca funcionou melhor, operação tapa-buracos, não existe crise no setor aéreo, e por aí vai.

Deixo a resposta acima a cargo de vocês, mas por favor, não aja com o emoção. Seja crítico. Não sou o dono da verdade e ninguém será. Respondam ao questionamento, porém, usem a razão e não a emoção.

Por hoje termino por aqui dizendo que ainda faltou falar das crianças sem futuro e dos idosos dem dignidade. Poderia passar a noite toda escrevendo, mas a intenção não é escrever livro e sim tentar fazer com que aqueles que, por algum motivo entrarem aqui, ter um certo pensamento crítico em relação aos acontecimentos e à tudo o que lê. Talvez assim, possamos começar a mudar alguma coisa nesse país. Se é certo ou não, não posso decidir, mas estou fazendo a minha parte.

Se não achar que nada do que leu acima é aproveitável, pelo menos reflita sobre a frase:

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!”
Martin Luther King

Abraços e até a próxima!

INDIG-NA-ÇÃO

Essa semana lí alguns textos sobre o recente acidente aéreo que fiquei mais chocado ainda. Em um dos textos o autor faz uma narrativa retratando o terror provocado pelo incidente da TAM e nos abre ainda mais os olhos para afirmarmos que não é hora de achar culados pelo que aconteceu. Não é hora para especulações. Não é hora de ficar falando em suspeita de sabotagem no CINDACTA 4. Não é hora de focar no motivo pelo qual o avião não parou. É hora de alguém bater no peito e dizer: Vamos resolver definitivamente o problema? Porém, quem deveria fazer isso, se esconde atrás de diversos assessores, um terno com gravata vermelha, e ainda tem a capacidade de se auto titular Presidente da República Federativa do Brasil sem ao menos ter a noção exata do que realmente representa esse título.

É lamentável escrever isso e nunca poderia imaginar que um dia eu pudesse estar tão revoltado com os dirigentes ede um país. A população se acostumou a reagir, porém nunca agir antes de que algo aconteça.

Hoje, voltando para casa depois do trabalho, ainda dentro do metrô, comecei a observar as pessoas na sua rotina do dia-a-dia. cada qual com uma fisionomia diferente, uns sorrindo, outros carrancudos, outros aparentemente tristes, alguns indiferentes. Pensava cá com os meus botões, será o que se passa na cabeça de cada uma delas? Voltaram à vida normal após o acidente? Será que pensavam que poderiam estar alí? Ou será que nem estavam ligando para o ocorrido a dias atrás? Enfim … Impossível descobrir.

Assim que cheguei ao meu destino, fui caminhando em direção à minha casa quando observei um senhor esbravejando com um motorista que aparenemente não estava dando a mínima. Não explicar o que houve, mas creio que o motorista deve ter desrespeitado aquele senhor de alguma forma e saiu sem nenhuma satisfação. Ao meu lado passavam duas garotas que riram da forma e do que ele esbravejava. Pensei em falar alguma coisa, porém me contive, afinal estou em uma cidade onde o nível de tolerância é perto do zero. Mas seria muito interessante ter perguntado às garotas o motivo da risada e colocá-las em uma situação na qual elas certamente não se colocaram. Do lado de lá, de quem foi desrespeitado. Qual seria a atitude? Aceitariam? Esbravejariam também? Enfim, impossível saber qual seria a reação.

Com isso quero apenas chegar a um ponto crítico em que nosso país se encontra, onde o respeito ficou em segundo plano. Perdemos a capacidade de respeitar o direito do outro de ir e vir e vice-versa. A máxima de que o meu direito termina quando começa o do outro, não vale mais. E se vale, esqueceram de comunicar à sociedade. Somos um povo solidário, porém apenas quando algo trágico acontece, mas somos incapazes de nos solidarizarmos com as pessoas que estão ao nosso lado, no trânsito, na rua, no trabalho, etc. Fico pensando em quem botar a culpa, se em nós ou se nos governantes. Fico como na história de quem veio primeiro, o ovo ou a galinha. Mas botar a culpa é fácil, resolver o problema é que é difícil. Mas será que é mesmo? Ou falta vontade para isso?

Reflexões à parte, gostaria efetivamente que nossos governantes não ficassem inventando moda, fazendo politicagem e cuidando da imagem enquanto a população clama por justiça, respeito, dignidade, educação, saúde, segurança. Afinal, pagamos por isso, e muito caro diga-se de passagem. Um conhecido bordão foi criado por uma figura pública que até o momento não merece meu crédito, porém cairá muito bem para o que tenho a dizer e peço permissão para usá-lo. Aliás, não preciso de permissão, que isso, tenho o direito de usá-lo, já que essa figura não pediu a minha permissão para arbitrar sobre diversas decisões que afetam diretamente minha vida e de uma série de brasileiros.

NUNCA NA HISTÓRIA DESSE PAÍS, presenciamos tanta lambança, descaso, incompetência, falta de vergonha e sensibilidade por parte de um governo que NUNCA NA HISTÓRIA DESSE PAÍS foi tão omisso em relação à sua população.
Agora sabemos o porquê da prioridade em embelezar os aeroportos do país. Servem como dormitórios… Porém não podemos dizer o mesmo da segurança que eles oferecem. Em TI(Tecnologia da Informação), sabemos perfeitamente que nada adianta um sistema lindo e amigável se existem falhas graves em sua estrutura interna. Alguma coisa será perdida e no caso dos aeroportos, infelizmente são vidas… Lamentável e como não dá prá esperar que algo seja feito de fato, o jeito é rezar para quando pegarmos um avião, chegarmos ao destino. Se chegarmos e se estivermos vivos…

Que Deus esteja sempre conosco… Não apenas lá em cima, mas aqui em baixo também.

Aos que leram até aqui, desculpem o desabafo, mas talvez assim consigamos ter um pouco mais de criticidade e não mais ficarmos calados diante de tanta incompetência. Se continuar como está, infelizmente a próxima vítima pode ser um de nós… 😦

Obrigado pela visita.
Abraços e até a próxima.

Ps: Reitero a conformidade com minhas palavras dizendo que respeito a pessoa, porém me recuso a respeitar a figura titular da cadeira de Presidente do Brasil, pelo simples fato dessa figura não respeitar o direito básico de uma nação, o direito à vida.