Diário de Bordo


Férias chegando … Expectativa aumentando …
Quase tudo pronto. Faltam apenas alguns detalhes que fecharei durante essa semana, e aí, basta apenas aguardar dia de embarque.

Espero conseguir relatar todos os melhores trechos dessa viagem que para mim, será inédita.

Aguardem …

Abraços.

Edwagney

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Ho…Ho…Ho…


Meus amigos.

O Natal está chegando. E com ele chegam também muitos presentes. Presentes estes em sua maioria na forma de mensagem de carinho, amor, paz, desejos de saúde e felicidade. Esses são presentes incontestáveis e rebate qualquer outro que recebamos, porém considero um outro presente maior do que tudo isso juntos. Maior, porque engloba todos eles.

O Abraço.

Neste Natal, gostaria de abraçar várias pessoas que estiveram na minha vida e garanto que vocês também gostariam disso. Garanto que gostariam de abraçar aquele velho amigo que não vê a dias, meses, anos e que mora ao lado. Abraçar aquele novo amigo que você vê todos os dias, mas este abraço fica sempre adiado para o dia seguinte. Abraçar aquele conhecido que te ajudou quando o pneu do seu carro furou. Abraçar alguém que já se foi e você não teve a chance de abraçá-lo, ou teve chance, mas devido à correria do dia-a-dia não abraçou.

Não perca mais tempo, abrace, sinta, reflita. Abrace com vontade, com amor, com afeto, com carinho, e você terá uma sensação nunca sentida antes.

Abrace, sorria, converse, cante, seja gentil, perdoe, cumprimente, mude, ouça, sinta, ajude, retribua…

Gostaria de poder falar essas palavras pessoalmente e abraçar a cada um de vocês neste exato momento, mas é algo impossível. Entretanto, ao invés de receber o meu abraço, porque não abraçar quem está ao seu lado agora?

Sentirei que essa mensagem surtiu o efeito desejado se cada um conseguir fazer isso.

Agora.

Sem perder tempo.

Seja conhecido, amigo ou amiga, namorado ou namorada, marido ou esposa, irmão, irmã, pai, mãe, tio, tia, avô, avó, primo, prima.

Se fizerem isso, sentirei que o meu abraço, mesmo que virtual, valeu a pena. Está aí uma corrente que realmente eu gostaria que pegasse, mas por favor, não saiam enviando esse texto para 10 amigos, no outro dia você não terá nenhum milagre. Mas ao invés disso, experimente abraçar todas as pessoas que sugeri. Essa corrente sim, lhe trará milagres e surpresas nunca esperadas antes.

Finalizando, gostaria de compartilhar com vocês uma pequena história que ocorreu há alguns anos. Um encontro entre um certo velhinho e uma certa criança.
Espero que gostem.

Certa noite um velhinho apareceu para uma criança e disse:

– Meu bom menino, hoje é um dia muito especial na vida de todos nós, principalmente na sua, portanto, você tem o direito de pedir aquilo que há de mais precioso para você. Peça e eu providenciarei.

O garoto então, pediu:

– Quero que me traga PAZ, para que eu possa entregá-la ao mundo.
– Quero que me traga SAÚDE, para que eu possa dá-la a quem precisa.
– Quero que me traga COMPREENSÃO, para compreender quando não me compreenderem.
– Quero que me traga COMPAIXÃO, para que eu possa doá-la ao próximo.
– Quero que me traga FELICIDADE, para distribuí-la gratuitamente a quem dela precisar.
– Quero que me traga AMOR, para que eu possa doá-lo a todos que precisarem.

– E o mais importante, traga de volta o Espírito do Natal ao coração das pessoas e faça com que lá permaneça para sempre. Assim, crianças como eu nunca mais terá que vir ao mundo para mostrar o quão grande é o amor que Deus sente por todos nós.

Lembrem-se: Um abraço é mais importante para quem recebe do que para quem oferece.

Que todos vocês tenham um…

Feliz Natal e um 2008 de muita paz, saúde e realizações!

Edwagney Luz

Ordem e … Progresso???

Os senadores brasileiros deram mais uma prova de que não estão nem aí para o povo que os elegeu, me incluo no “povo”, não sou egoísta para me excluir desse conjunto. E até hoje não ví absolutamente nenhum pronunciamento do senador do meu estado em relação ao assunto em questão. Assunto: Renan Calheiros. Ahh, sou goiano e já que ele está lá para defender os meus, seus e nossos direitos, precisa fazer isso e não ficar oculto, como me parece até agora. “Seus”, significa de vocês, não dele, ok? Que fique bem claro isso. É dever dele pensar e agir como o povo agiria se estivesse lá… Opa, legal esse raciocínio. Seguindo essa linha, nas eleições o povo age acreditando nas promessas dos políticos, vota neles sem pensar nos anos seguintes, reclama, mas não age em cobrança efetiva quando alguma decisão fere seus direitos… Ehh, acho melhor não extender esse assunto. Não achei legal mais não. Melhor continuar com o raciocínio inicial. O dos senadores. No geral.

Ontem, o “Excelentíssimo Sr.” Senador Renan Calheiros, olhava para as câmeras com a aparência de quem queria dizer: “Bando de otários, vou renunciar e continuarei metendo a mão no dinheiro de vocês”. Entrende-se por otários = nós brasileiros, não necessariamente nessa mesma ordem. Em sequencia às cenas do pensamento de Renan, a casa começou o que seria um indício de uma possível cassação. Ela disse: “Vou cassar…Óh, tô começando … Já estamos na metade…”. Nesse momento, surge, mais rápido do que um trovão, mais veloz do que um ráio. Não, não é o Superman e muito menos um avião, era o Renan dizendo: “Eu renuncio ao cargo de presidente do senado e larari, larará”. Ooops, a casinha caiu, ou melhor “aplaudiu” dizendo: “Já que é assim, não casso mais, magoei … hummm…”.

Enquanto isso do lado de fora, o povo olha, olha, olha … e só olha.

Renunciando ao posto de presidente do senado, a casa resolveu absolver o meliante que se esconde atrás de uma falsa democracia e ainda debocha de todos os brasileiros sinalizando inocência – “Inocência: substantivo feminino; Qualidade de inocente; Falta de culpa; Candura; Impureza; Simplicidade; Ingenuidade”. Quantas qualidades nosso “amigo” – Oops (“Amigo: Adjetivo. Que é ligado a outrem por laços de amizade; Simpático; Acolhedor; Que ampara ou defente; Protetor”).

(pausa) …

(um pouco mais de pausa) …

Agora acho que posso continuar. O dicionário tem muitas verdades dentro dele né? Engraçado… Será que a editora dos dicionários do senado é diferente da nossa? Bem, mas isso não vem ao caso. Não posso deixar de me desculpar pelo “nosso” na última frase do parágrafo anterior. Continuo meu raciocínio mudando um pouco a frase, se é que me permitem. Ficou assim: Quantas qualidades o amigo dos nossos senadores possui não? Melhor né? Sensacional. Quem me dera ter tantas qualidades assim. O Brasil precisa de gente assim, com essas qualificações. Talvez seja por isso que na cidade dele fizeram aquela algazarra quando foi absolvido daquela primeira acusação, lembram?

Heim? Hã? Monica? Quem? Onde? Playboy? Como? Infidelidade? Hum? Filho? Molusco?

Acho melhor não continuar com isso, senão… É muita recordação prá uma cabeça só, não dá. E chega de perguntas também, isso ativa os neurônios que por sua vez atiça a curiosidade que leva ao raciocínio crítico, e etc, etc, etc. É muito trabalho. Quem sabe em outra oportunidade possamos fazer esse exercício juntos. Pelo que estou percebendo a carruagem ainda vai percorrer um longo caminho e tem assunto de sobra prá mais 4, 8, 12, 16… (anos). Será???
Abraços a todos!
(menos para o senado) e como diria Pepe-legal: no, no, no, no, no se esqueça disso!!!

A escolha é sempre sua …

Olá meus amigos …
Depois de um longo inverno e da triste experiência que passei, tive que me estruturar emocionalmente para voltar novamente ao trabalho, estudos, etc. Enfim, estou aqui graças ao nosso bom Deus, aos amigos e familiares.

Nesse meio tempo, estive procurando algo de interessante para escrever. Mas como diz o ditado, antes só do que mal acompanhado, não queria escrever por escrever. Procurava algo que pudesse ser aproveitado por quem aqui entrasse. Poucos sabem que esse blog existe, mas quero que aqueles que o conhece, curtam o que aqui for escrito. Dentre essa busca excluí todos aqueles que se referem ao governo, pois falar novamente o que todos sabem cansa. Imaginei falar sobre tecnologia, mas isso não é o que todos aqui procuram. Estava difícil, até que …

Dia desses, durante uma das muitas madrugadas em que passo estudando, recebi um e-mail oriundo de um dos fóruns que participo, onde o remetente da mensagem é um jovem que está se formando e está com aquela dúvida que, creio que a grande maioria já teve: “Estou prestes a me formar. E agora?”

Bem, o fato é que, após explanar sobre suas experiências e desejos futuros, postou a seguinte pergunta : “A carreira como testador e posteriormente como Analista de Qualidade possui vantagens (remuneração, equivalente ou superior a um programador/analista Java) e grande disponibilidade de vagas de trabalho no mercado corporativo de hoje?”

Independente se você conhece computação, programação Java, qualidade e teste de software, etc. Troque essas variáveis colocando o questionamento dentro da sua área, profissão, vida. O que responderia?

Quando me deparei com o questionamento, uma das coisas que me chamou a atenção, foi a comprovação de como os cursos estão preparando os novos profissionais para o mercado. Não formam, empurram esse profissional no mercado com pouco conhecimento humano e científico. Quando ingressei na universidade, me deparei com diversas disciplinas que imaginava que seria perca de tempo. Claro, estava entrando numa área que prometia ser a área do futuro, porque ver disciplinas que nada tinham a ver com ela? Buscava conhecimentos em tecnologia e presenciei vários colegas que ingresaram no mesmo período que eu, saíndo e dizendo que não era aquilo o que esperavam de um curso de Ciência da Computação. Ao me formar, percebi o quão eles deveriam ter esperado um pouco mais e que aquelas disciplinas diziam mais do que éramos capaz de captar. Tinha conhecimento humano e científico. Não ensinava a praticidade de tecnologia, mas sim a busca, a pesquisa, o senso crítico, a desafiar o limite da própria inteligência, o conhecimento humano. Conhecimento técnico, qualquer um consegue em curto espaço de tempo, mas humano e científico, esse é um pouco mais complexo.

Aprender a empreender.

Quantos profissionais que saem das universidades, sabem o que isso significa? Me arrisco a dizer que poucos, bem poucos. Empreender não quer dizer que terá que sair da faculdade e abrir uma empresa, não é isso. Empreender a própria carreira profissional é bem mais significativo. Da mesma forma que administramos uma empresa, podemos administrar nossa vida e carreira profissional. Para que uma empresa seja vista no mercado e leve atenção aos seus clientes, precisa antes de tudo ser humana, atender bem o seu cliente, levar o que ele está precisando, atender suas necessidades e mostrar competência naquilo que se propõe a fazer. Precisa estar em constante busca por melhores resultados, pesquisar constantemente novas formas de melhoria de processos, buscar constantemente novos conhecimentos, novos colaboradores e nunca se esquecer dos que a ajudaram a chegar alí (nossos mestres é um exemplo).

Refletindo sobre isso, podemos facilmente responder ao questionamento do nosso amigo e elucidar suas dúvidas. A área de qualidade e teste de software, bem como ser programador de computador, não vai render uma boa remuneração e garantir vagas no mercado corporativo apenas por serem áreas promissoras e estarem com alto status em empresas de tecnologia. O que vai garantir realmente, é a capacidade do profissional que alí está, de se manter nesse mercado, de ser competente, de conseguir gerir a própria carreira, de buscar constantemente a excelência no que faz e de surpreender seu cliente (encare a empresa contratante, como cliente). Como colocar isso em prática e atingir esse nível de excelência? Simples, atualização constante, busca de novos conhecimentos, evolua com a profissão, não se deixe entrar na zona de conforto, seja crítico em relação a seu trabalho sempre buscando sua melhoria e novas formas de melhorá-lo. Dessa forma, as remunerações e vagas em grandes corporações, tão cobiçadas atualmente, serão sempre consequência dessa busca, desse trabalho.

E por último, nunca deixe de fazer o mais importante em todo esse processo. O relacionamento humano. Esse abre muitas portas e as mantem sempre abertas, pois de nada adianta ter conhecimento, ser competente, cuidar muito bem da carreira se não cuidar dos clientes que te dão a vaga e a remuneração desejada. A junção de todos esses fatores é que irá ditar se você será ou não um profissional a ser disputado pelas grandes corporações. Chegar ao topo na carreira é muito fácil, se manter nele é que irá mostrar a diferença para que grandes corporações decidam entre um profissional e outro.

Cuide muito bem da sua carreira, pois nenhuma empresa cuidará dela para você. A escolha é sempre sua.

Essa foi minha resposta … Qual seria a sua?

Comentários são sempre bem vindos. 🙂

Grande abraço e até a próxima!

In Memorian

Pai,

Obrigado por ter-me concebido com amor.
Obrigado por ter levado mamãe e eu até a maternidade e termos chegados em segurança e inteiros (quase).
Obrigado por acalentar-me nos seus braços.
Obrigado por ter apanhado no chão, dezenas de vezes, minha colher e tigela.
Obrigado por ter conversado comigo em minha língua nativa, fala de bebê, até que me tornei bilíngüe e aprendi a falar adulto.
Obrigado por ter dito “Papai… Papai… Papai…” um trilhão de vezes, até que compreendi que você estava dizendo seu nome.
Obrigado por ter tirado as minhocas de minha boca quando fomos pescar.
Obrigado por ter marcado no umbral da porta cada centímetro que eu crescia.
Obrigado por conservar a cabeça fria durante meus terríveis dois anos, meus totalmente exaustivos três, meus apavorantes quatro, e…
Obrigado pela espinafração, quando deixei de olhar para os dois lados antes de atravessar a rua.
Obrigado por ter segurado minha mão até eu dormir.
Obrigado pelas horas em que me ouviu recitar interminavelmente a tabuada de multiplicar.
Obrigado por ter sempre rido de minhas piadas, por mais sem graça que elas fossem.
Obrigado por ter respondido sempre à minha pergunta:
– “Já chegamos? “
Obrigado por segurar o assento de minha bicicleta e correr seis quarteirões ao meu lado, no dia em que tirou as rodinha de treinamento.
Obrigado por ter-me ensinado a jogar futebol.
Obrigado por ter repetido o conselho mil vezes.
Obrigado por ter me dito: “Um dia, você vai me agradecer por isto.”
Obrigado por me ensinar a ser criança.
Obrigado por me ensinar o significado da palavra respeito.
Obrigado por me ensinar a ter dignidade e principalmente…
Obrigado por ter me ensinado a ser HOMEM.

Infelizmente, Pai, não tive o tempo necessário para que poder lhe dizer todos esses obrigados. Mas certamente, onde o senhor estiver, sabe que eu e meus irmãos somos enternamente gratos e orgulhosos por sermos SEUS FILHOS!
Seus ensinamentos estarão sempre em nossos corações.
Te Amamos meu Pai!

Corrupção ou Necessidade?

Hoje lí um texto que falava sobre a corrupção e concordo em gênero, número e grau, porém na minha opinião está longe de ser aplicado no Brasil. Infelizmente.

Corrupção é o ato de adulterar, de corromper, estragar. Atualmente muito intimamente ligado aos políticos, porém, como o texto explana muito bem, nós todos cometemos corrupção. É isso mesmo, todos nós e acredito que sem excessão… 😦

Quando sonegamos impostos, tentamos ganhar vantagem colocando um produto de má qualidade e vendendo como de boa qualidade, quando compramos produtos falsificados, quando cmpramos produtos que sabemos que foram roubados de alguém, e por aí vai … A lista é extensa … Olhando o texto ao pé da letra é bonito, exemplar; Olhando essa extensa lista corruptiva, nos faz pensar duas vezes antes de cometer algo nesse sentido. Entretanto, aplicando-se esse texto a um país como o Brasil, vejo distanciar a solução para esse problema. Basta fazermos algumas indagações: Como não sonegar imposto em um país que se tem a maior carga tributária do mundo? Enquanto o sistema público de saúde está falido, não existe malha viária decente, seurança pública digna de piada, sistema de ensino público totalmente falido e praticamente inexistente. Como dar valor para um governo que não reverte esse mesmo valor em prol da sociedade que além de fazer esse repasse é obrigada a reverte o que lhe resta para suprir as necesidades que o governo deveria oferecer? Espero que não seja somente eu que pensa assim, pois seria lindo se todos não sonegassem impostos, mas seria mais lindo ainda se o governo fizesse com o dinheiro o que deve realmente fazer.

O pensamento é simples … Não repasso, sonego … Em contra-partida o que eles deveriam administrar, eu administro melhor que ele. Porque então passar pro lado de lá. Eu preciso e meu país não dá … então faço eu mesmo a função que ele deveria fazer por mim. Duro? Não. Realidade de um povo machucado de tanto descaso.

Recentemente fui assistir a uma sessão de cinema aqui em São Paulo … Garanto que vou demorar muito tempo para entrar em outra, pois o valor gasto foi quase 10 vezes mais do que gastaria se esperasse alguns dias e comprasse diretamente da TV a Cabo, ou 5 vezes mais do que alugasse em uma locadora. Tive a certeza do motivo pelo qual se falsifica tantas carteiras de estudantes … É claro, está na cara e ninguém vê, aliás, ninguém enxerga e não faz nada. Pagar R$18,00 por menos de duas horas de projeção … É um absurdo. Mas … Somos um povo humnilde e pacato … Não é o que dizem? Eu digo outra coisa: Humilde e pacato, não é sinônimo de aceitação e acomodação.

Como sempre, as pessoas nesse país resolvem os problemas da maneira mais fácil, não a mais correta e definitiva. Existem “n” formas de se resolver dessa forma, mas os grandes não querem abrir mão. Os pequenos não fazer por onde pressionar e estamos conversados … Meu dinheiro não é capim para dar para qualquer ruminante mastigar. É suado e sei o que faço com ele, apesar de sempre ter que prestar conta do que faço ao governo, que não presta as contas dele para comigo e quando presta é sempre através de denuncias de corrupção.

Mudar é possível? Perfeitamente. Como?
Consciência, para não cometermos no futuro os mesmos erros do passado, afinal somos seres humanos;
Respeito, para com as pessoas dessa imensa nação Brasíleira e para o próximo. É aquele que está ao seu lado, conhecido ou não;
Verdade, para o que se diz e faz;
Comprometimento, com o que se propôe a fazer;
Direito de cobrar, porém antes o dever de cumprir o que se promete;
E por último, Humildade para tratarmos o próximo como gostaria de ser tratado.

No Brasil, mudar é possível?
Consciência: população analfabeta política e economicamente;
Respeito: população sem condições básicas de vida e higiene, morrendo de fome e frio. Ganhando menos do que o suficiente para sobreviver … E sobrevivem;
Verdade: a cada dia mais denúncias de desvios de verbas de educação, saúde, segurança. Denuncias de corrupção no alto escalão do governo, etc, etc;
Comprometimento: obras faraônicas inacabadas, justiça inexistente, legislativo desmoralizado, executivo incompetente;
Direitos e deveres: Rodovias esburacadas, céu despensando, educação falida, saúde em fase terminal. Altos impostos;
Humildade: A educação está bem, saúde pública nunca funcionou melhor, operação tapa-buracos, não existe crise no setor aéreo, e por aí vai.

Deixo a resposta acima a cargo de vocês, mas por favor, não aja com o emoção. Seja crítico. Não sou o dono da verdade e ninguém será. Respondam ao questionamento, porém, usem a razão e não a emoção.

Por hoje termino por aqui dizendo que ainda faltou falar das crianças sem futuro e dos idosos dem dignidade. Poderia passar a noite toda escrevendo, mas a intenção não é escrever livro e sim tentar fazer com que aqueles que, por algum motivo entrarem aqui, ter um certo pensamento crítico em relação aos acontecimentos e à tudo o que lê. Talvez assim, possamos começar a mudar alguma coisa nesse país. Se é certo ou não, não posso decidir, mas estou fazendo a minha parte.

Se não achar que nada do que leu acima é aproveitável, pelo menos reflita sobre a frase:

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!”
Martin Luther King

Abraços e até a próxima!

INDIG-NA-ÇÃO

Essa semana lí alguns textos sobre o recente acidente aéreo que fiquei mais chocado ainda. Em um dos textos o autor faz uma narrativa retratando o terror provocado pelo incidente da TAM e nos abre ainda mais os olhos para afirmarmos que não é hora de achar culados pelo que aconteceu. Não é hora para especulações. Não é hora de ficar falando em suspeita de sabotagem no CINDACTA 4. Não é hora de focar no motivo pelo qual o avião não parou. É hora de alguém bater no peito e dizer: Vamos resolver definitivamente o problema? Porém, quem deveria fazer isso, se esconde atrás de diversos assessores, um terno com gravata vermelha, e ainda tem a capacidade de se auto titular Presidente da República Federativa do Brasil sem ao menos ter a noção exata do que realmente representa esse título.

É lamentável escrever isso e nunca poderia imaginar que um dia eu pudesse estar tão revoltado com os dirigentes ede um país. A população se acostumou a reagir, porém nunca agir antes de que algo aconteça.

Hoje, voltando para casa depois do trabalho, ainda dentro do metrô, comecei a observar as pessoas na sua rotina do dia-a-dia. cada qual com uma fisionomia diferente, uns sorrindo, outros carrancudos, outros aparentemente tristes, alguns indiferentes. Pensava cá com os meus botões, será o que se passa na cabeça de cada uma delas? Voltaram à vida normal após o acidente? Será que pensavam que poderiam estar alí? Ou será que nem estavam ligando para o ocorrido a dias atrás? Enfim … Impossível descobrir.

Assim que cheguei ao meu destino, fui caminhando em direção à minha casa quando observei um senhor esbravejando com um motorista que aparenemente não estava dando a mínima. Não explicar o que houve, mas creio que o motorista deve ter desrespeitado aquele senhor de alguma forma e saiu sem nenhuma satisfação. Ao meu lado passavam duas garotas que riram da forma e do que ele esbravejava. Pensei em falar alguma coisa, porém me contive, afinal estou em uma cidade onde o nível de tolerância é perto do zero. Mas seria muito interessante ter perguntado às garotas o motivo da risada e colocá-las em uma situação na qual elas certamente não se colocaram. Do lado de lá, de quem foi desrespeitado. Qual seria a atitude? Aceitariam? Esbravejariam também? Enfim, impossível saber qual seria a reação.

Com isso quero apenas chegar a um ponto crítico em que nosso país se encontra, onde o respeito ficou em segundo plano. Perdemos a capacidade de respeitar o direito do outro de ir e vir e vice-versa. A máxima de que o meu direito termina quando começa o do outro, não vale mais. E se vale, esqueceram de comunicar à sociedade. Somos um povo solidário, porém apenas quando algo trágico acontece, mas somos incapazes de nos solidarizarmos com as pessoas que estão ao nosso lado, no trânsito, na rua, no trabalho, etc. Fico pensando em quem botar a culpa, se em nós ou se nos governantes. Fico como na história de quem veio primeiro, o ovo ou a galinha. Mas botar a culpa é fácil, resolver o problema é que é difícil. Mas será que é mesmo? Ou falta vontade para isso?

Reflexões à parte, gostaria efetivamente que nossos governantes não ficassem inventando moda, fazendo politicagem e cuidando da imagem enquanto a população clama por justiça, respeito, dignidade, educação, saúde, segurança. Afinal, pagamos por isso, e muito caro diga-se de passagem. Um conhecido bordão foi criado por uma figura pública que até o momento não merece meu crédito, porém cairá muito bem para o que tenho a dizer e peço permissão para usá-lo. Aliás, não preciso de permissão, que isso, tenho o direito de usá-lo, já que essa figura não pediu a minha permissão para arbitrar sobre diversas decisões que afetam diretamente minha vida e de uma série de brasileiros.

NUNCA NA HISTÓRIA DESSE PAÍS, presenciamos tanta lambança, descaso, incompetência, falta de vergonha e sensibilidade por parte de um governo que NUNCA NA HISTÓRIA DESSE PAÍS foi tão omisso em relação à sua população.
Agora sabemos o porquê da prioridade em embelezar os aeroportos do país. Servem como dormitórios… Porém não podemos dizer o mesmo da segurança que eles oferecem. Em TI(Tecnologia da Informação), sabemos perfeitamente que nada adianta um sistema lindo e amigável se existem falhas graves em sua estrutura interna. Alguma coisa será perdida e no caso dos aeroportos, infelizmente são vidas… Lamentável e como não dá prá esperar que algo seja feito de fato, o jeito é rezar para quando pegarmos um avião, chegarmos ao destino. Se chegarmos e se estivermos vivos…

Que Deus esteja sempre conosco… Não apenas lá em cima, mas aqui em baixo também.

Aos que leram até aqui, desculpem o desabafo, mas talvez assim consigamos ter um pouco mais de criticidade e não mais ficarmos calados diante de tanta incompetência. Se continuar como está, infelizmente a próxima vítima pode ser um de nós… 😦

Obrigado pela visita.
Abraços e até a próxima.

Ps: Reitero a conformidade com minhas palavras dizendo que respeito a pessoa, porém me recuso a respeitar a figura titular da cadeira de Presidente do Brasil, pelo simples fato dessa figura não respeitar o direito básico de uma nação, o direito à vida.

Uma carta aos meus amigos!

Demorei para começar a escrever esse texto. Um dos motivos foi o acidente aéreo que ocorreu aqui em São Paulo e que tirou a vida de centenas de pessoas. Digo que um dos motivos foi esse pelo fato de eu, dois dias antes ter pousado nesse mesmo aeroporto, nas mesmas condições e em um Airbus320 … Sei que várias pessoas passaram por isso dias antes, mas pensar na hipótese de que poderia ter sido o meu vôo … Me tira o chão dos pés…

Na segunda, sentei nessa mesma cadeira para escrever no blog. Procurava um tema para escrever e me veio à memória um poema de Álvares de Azevedo, chamado “Se eu morresse amanhã”. O romantismo que esse poema possui, em nada reflete o teor do seu título, projetando às vidas perdidas no acidente que ocorreu no dia seguinte em que eu o publiquei em meu blog. Confesso que fiquei perplexo com o que via na TV e quando sentei na cadeira, imaginei escrever sobre isso no blog. Foi quando me lembrei no que havia escrito no dia anterior … Não quis escrever mais sobre isso, até hoje.

Pensei muito sobre isso e sobre como seria a vida daquelas pessoas, caso não ocorresse a tragédia …

Refleti sobre minha vida, meus familiares e amigos. O ser humano apenas começa a dar valor à vida, a partir do momento que passa bem perto de perdê-la. Antes disso, a vida não tem valor, a família e os amigos muito menos … Não passei perto de perder a vida, mas será que isso realmente é verdade? Corremos risco todos os dias, seja no trabalho, seja em casa, porém, ninguém se dá conta de que o amanhã, posdemos não mais estar aqui. E se não estivermos mesmo? Como será? Abraçamos quem queríamos? Beijamos a pessoa que desejamos? Fizemos o que nos deu vontade? ou simplesmente pensamos: “Amanhã eu faço isso …” Está realmente certo de que haverá o amanhã?

Sei que poucas pessoas lêem esse blog, mesmo porque não costumo ficar divulgando. Espero apenas que meus amigos o leiam e saibam o que penso e sinto. E é a vocês, meus amigos, que peço insistentemente : Não deixem suas vidas passarem diante de seus olhos como um filme … Faça parte dela. Deixe também seus amigos fazerem parte dela. A correria do dia-a-dia, as atividades, o trabalho, o dinheiro, o cansaço, nada disso nunca trará de volta o momento feliz em que você possa ter deixado viver se decidisse escolhger esse momento com quem você ama. E esse momento não precisa ser grande … Garanto quer uma conversa de 1 minuto, já valerá a lembrança para uma vida inteira…

Pensem nisso e repensem seus atos…
Eu estou fazendo a minha parte nesse processo!

Um grande beijo a todos vocês!
Do sempre amigo … Ed.

Ser INcomum …

Pode parecer estranho, mas nos dias de hoje ser INcomum é deixar expressar sentimentos que vez ou outra querem sair, entretanto, insistimos em deixá-lo guardado (comum) …

Levando em consideração ao nome desse espaço, dessa vez resolvi deixar o romantismo falar mais alto … Não, não estou apaixonado, seria bom se estivesse e gostaria se tivesse alguém com interesse recíproco. Porém, até que esse alguém se manifeste, aguardo! Enquanto aguardo, leio e compartilho com vocês … 🙂
Abraços!

Se eu morresse amanhã (Álvares de Azevedo)

Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!

Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!

Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!

Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã…
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!

Foco

Gostaria de tecer alguns comentários sobre esse interessante assunto.

Não sei se é de conhecimento de todos, mas a poucos dias começou a ser exibido o programa O Aprendiz, com o empresário Roberto Justus na TV Record. Longe de mim fazer propaganda, mesmo porque não ganho nada com isso, mas esse programa vale a pena seguí-lo. Particularmente creio que 10% do que ocorre é meio que sensacionalismo, porém 90%, um percentual considerável, considero que são fatos reais e perfeitamente possível de ocorrer com qualquer um no mercado de trabalho.

Focando novamente no assunto, em certa prova do programa as equipes deveriam concretizar uma necessidade em uma comunidade de São Paulo. Ambas as equipes foram a campo, estudaram, entrevistaram e identificaram as necessidades, porém uma delas seguiu por um caminho que resultou na demissão de seu líder. Tudo pela simples falta de foco. Fizeram um trabalho exemplar, o que a comunidade disse que faltava, eles conseguiram, porém não concretizaram. Estranho ??? Observem a sequencia abaixo:

A comunidade precisava de um equipamento para montarem uma estação de rádio: A equipe conseguiu.

A comunidade precisava de computadores: A equipe conseguiu.

A comunidade precisava de uma brinquedoteca: A equipe conseguiu alguns poucos brinquedos, mas conseguiram.

Enfim, sem estender muito a sequência, eles conseguiram tudo, porém o foco deveria ser, concretizar uma necessidade da comunidade. Isso estava escrito no dossiê, estava claro, porém não focaram no mais importante de tudo, as regras. Conseguiram o equipamento da rádio, porém não se preocuparam em ativá-la. Eles conseguiram computadores, porém não montaram a sala com os computadores. Eles conseguiram alguns poucos brinquedos, porém longe de serem brinquedos suficientes para se montar uma brinquedoteca. Fizeram, muito, porém não acabaram nada.

A reflexão sobre tudo isso está no fato de não conseguirmos dividir os problemas em partes e resolver cada uma delas em separado. A partir do momento que conseguirmos isso, certamente conseguiremos focar em algo e realmente concretizar a solução desse problema.

Para a solução de qualquer que seja o problema, precisamos deixar claro que existem dois focos: Um no problema e outro na solução.

Qual deles vocês escolhem???

Abraços e até a próxima!

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