Uma mensagem um tanto quanto DIFERENTE!

Hoje eu queria deixar uma mensagem um tanto quando diferente. Todos os anos estamos acostumados a ver os mesmos votos de felicidade, de paz, de amor. Não que eu não goste disso, pelo contrário. É muito bom receber toda essa energia, ainda mais nessa época do ano. Mas eu sempre questiono porque isso não acontece o ano todo? No trabalho, dentro de casa. Porque as pessoas não são assim todos os dias do ano? Escolhem apenas o Natal, um dia apenas no ano para serem solidárias, amáveis, festivas?

Hoje é quase véspera de Natal e junto com ele, apesar de poucos se lembrarem, vem uma mensagem de reflexão. Não comemoramos apenas o naascimento de uma criança, mas sim o nascimento de uma esperança. Esperança de um mundo melhor, um mundo com menos injustiças, um mundo com menos arrogância, um mundo com menos individualismos. Esperança de um mundo com mais humanidade, um mundo com mais solidariedade, um mundo com mais amizades, um mundo com mais amor entre as pessoas.

Hoje começa mais um período de reflexão. Reflexão sobre o futuro. Reflexão sobre o passado. reflexão sobre o presente. Também deveríamos refletir, nem que fosse por alguns segundos na real mensagem desse período. Na real mensagem do Natal.

Se cada um de nós conseguir fazer isso por alguns segundos, não apenas hoje, mas amanhã, e depois de amanhã, e assim sucessivamente, certamente veríamos um mundo mais solidário com o ser humano, mais alegre, mais amigo.

Hoje, recebi um cartão de uma amiga que continha a letra de uma música interpretada pelo Roupa Nova chamada “Natal Todo Dia” e que há um trecho que diz mais ou menos assim:

Se a gente é capaz de espalhar alegria,
Se a gente é capaz de toda essa magia,
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia!

Um jeito mais manso de ser e falar,
Mais calma, mais tempo pra gente se dar.
Me diz porque só no Natal é assim?
Que bom se ele nunca tivesse mais fim!

Que o Natal comece no seu coração,
Que seja pra todos, sem ter distinção.
Um gesto, um sorriso, um abraço, o que for,
O melhor presente é sempre o amor.

Se somos capazes, porque não fazer do Natal uma reflexão diária de amor, solidariedade e fraternidade?

Quem quiser assistir, segue um vídeo que quem acompanha o blog já deve ter visto, mas quem ainda não viu, creio que é um bom momento para ver e refletir sobre a mensagem que tento passar.

Let me tell their story… Chicken-a-la-carte!

 

Um grande abraço, fiquem com Deus, que o Espírito de Natal esteja presente hoje e sempre…

Meus sinceros votos de um FELIZ NATAL!!!

Chegou!!!

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O antes…

Agora não tem mais volta… Bem, pelo menos não até Março/Abril do próximo ano. A neve chegou e chegou em grande estilo. É claro que digo isso por ser a primeira vez que vejo isso. Não é a primeira vez que vejo a neve, mas é a primeira vez que vejo uma mudança tão drástica na paisagem de uma cidade, da noite para o dia. Literalmente.

Num dia acordo pela manhã e quando olho pela janela me deparo com a neve, caíndo lentamente. O chão todo branco e as árvores ainda mantendo o aspecto de final de outono. Cinza, sem nada de neve descansando sobre seus galhos.

Nesse mesmo dia abre o sol e derrete quase toda a neve que caiu na noite anterior. Mas no noticiário o alerta: “Winter Storm”. Até então não sabia ao certo o que isso significaria, mas enfim, viver um dia de cada vez.

Na noite seguinte a neve começou a cair proveniente dessa tempestade de inverno. Acordo, olho para fora e penso: “Agora sim, chegou!!!” Muita neve e vento, muito vento.

Saio de casa, vou para a parade de ônibus e até então tudo tranquilo. Muita neve, mas nada que atrapalhe caminhar. Eu estava maravilhado com isso. Pra quem já pegou diversas tempestades de água no Brasil, essa aqui foi brincadeira de criança. A diferença é que a de água, demora alguns minutos ou horas e tudo volta ao normal. Tudo seco. Já a de neve não.

Percebi quando retornei para casa. Não dava mais para distinguir onde estava pisando, se no asfalto, calçada ou grama. Era um mar de gelo para tudo que é lado. Um cenário que eu nunca havia visto. Ver a neve em uma estação de esqui é uma coisa, conviver com ela em uma cidade é outra completamente diferente.

No dia seguinte, após a prefeitura ter limpado, ou melhor, tirado a neve do asfalto e jogado nas calçadas, o asfalto voltou ao normal, porém as calçadas… Só mesmo uma parte para que pudéssemos trafegar e os demais espaços, só gelo e mais gelo. O ponto de ônibus, cheguei a assustar quando vi. Neve em pelo menos um terço dele. Era muita coisa. Fiquei impressionado. E depois me disseram que isso foi apenas 15 a 20cm. e que ainda há muito o que cair.

O jeito agora é esperar pra ver e aprender a conviver com isso até Abril/2010, quando retorno ao meu país.

…e o depois!!!

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Abraços e até a próxima!!!

Conhecendo outra realidade… um pouco mais distante!!!

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Hoje vou escrever sobre uma conversa que tive com uma de minhas colegas de classe. Ela é um a Venezuelana e na quinta-feira última combinamos com outra colega de irmos visitar o “The National Gallery of Canada Museum” aqui em Ottawa.

Nossa outra colega ainda estava em sua última aula e enquando a aguardávamos na sala de convivência da escola, começamos a conversar sobre os motivos pelos quais viemos parar aqui. E como faltam poucos dias para terminar a estada dela aqui no Canadá, perguntei quais os planos futuros. Ela respondeu que voltaria para a Venezuela, pois estava com muitas saudades da família, porém depois voltaria novamente ao Canadá… Possívelmente para morar.

Continuamos a conversa e ela me revelou algumas coisas sobre seu país. Uma delas é que a grande maioria de jovens, buscam sair de lá. Os país incentivam os filhos a não permanecerem lá, incentivam a buscar oportunidades fora. Porque disso? O sobrenome Chaves revela algo muito sombrio para eles. Não vou descrever aqui toda nossa conversa, pois foi um tanto quanto longa, mas fiquei impressionado com a destruição moral e psicológica que aquele presidente está causando ao país. Vemos isso pela TV, pelos noticiários, mas ouvi relatos de quem vive lá. É algo inacreditável.

Resolvi compratilhar isso com vocês, para que possamos parar um instante, analisar e começar a refletir um pouco mais sobre o que anda ocorrendo no mundo de hoje. Segue um breve trecho da quantidade de coisas que ela me disse:

Ed, o cara é bipolar. Uma hora quer e faz uma coisa e na outra desfaz tudo o que havia dito que era correto. Não dá para confiar e ele no poder, está conseguindo fazer com que a população o siga. A gente vê isso e não consegue fazer nada. Nós, os mais jovens e mais esclarecidos não temos força no país. Um grupo de estudantes fez uma manifestação ficando quase duas semanas sem comer na praça. Para Chaves, não cheiou e nem fedeu.

Confesso que não conheço a fundo a história de Cuba, mas ao que me consta a Venezuela acaba virando uma cuba Latino-Americana. Alguém vitalício no poder e a população padecendo em baixo. É inacreditável como vivemos em um mundo de contrastes tão próximos e nem nos damos conta. Venezuela está ao nosso lado. País de fronteira. Incrível. Não seria uma ameaça à democracia na america latina?

Lembro-me de uma amiga que foi para lá e voltou me contando o quão bonito é o país. Mas pelos relatos que tive aqui o país está padecendo a cada dia. E se continuar assim, em um determinado momento a população vai se extinguir. Parece meio ficção da minha parte falar isso, mas vendo no rosto de uma pessoa o contraste causado pela saudade de casa e dos familiares, e a vontade de construir uma vida melhor em outro país, fica claro que não é obra da ficção. Isso pode acontecer.

Ela também me ralatou que a criminalidade toma conta a cada dia e que tem medo de sair de casa em determinados horários e não indica que ninguém faça isso. Perguntei o horário e ela disse que a partir das 17h. Disse que a coisa fica complicada a cada dia e que ninguém faz nada.

Tudo bem que no Brasil temos isso e coisas muito piores, mas pelo menos podemos ir e vir. Escolher morar nesse país, onde mesmo com todas as dificuldades ainda temos esperança. Pois do outro lado da fronteira, as pessoas já perderam ou estão prestes a perder o resto que sobrou.

Me pergunto o motivo que isso ocorre? Porque pessoas querem a todo o custo poder e o controle, se a história já provou por A+B que isso é um ciclo. Uma hora cai e a queda é brutal. Não seria mais equalizar a coisa? Fazer ajustes ao invés de querer tudo para sí? Não estou pregando aqui o comunismo, pois acho esse modelo extremamente ultrapassado e a coisa não funciona por aí. Não é a distribuição de renda igualitária que vai resolver nossos problemas, mas sim a distribuição das mesmas oportunidades à população. É o respeito pelo próximo, pelo ser humano e não o respeito por um status ou por alguém que tem poder.

Tenham todos um excelente final de semana!!!

Abraços!!!

Diferenças à parte…

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Olá meus amigos…

Demorei um pouco dessa vez, mas aqui estou novamente para compartilhar com vocês um pouco desse meu projeto. Acreditem, essa semana fez exatos 30 dias dos 180 que me planejei para ficar aqui e já muita coisa e pretendo ainda conhecer mais.

Antes, porém, gostaria de agradecer aos comentários que fizeram em meu último post, agradecer às mensagens de apoio que ando recebendom enfim, não vou citar nomes para não ser injusto, mas fica a todos vocês meu muito obrigado. Isso faz SIM uma tremenda diferença quando estamos longe de quem amamos. Gostaria também de pedir desculpas à minha irmã Dayse, pelo post ter sido escrito em inglês: “Dear, I’m sorry, but I need to improve my english and it’s necessary. :-((” (tudo bem, não se irrite que é só uma leve brincadeira (ainda bem que tô longe) … “Maninha, me desculpe, mas preciso mesmo melhorar meu Inglês e escrever é uma forma de praticar. Te prometo que quando escrever outro post em inglês, te envio uma cópia da tradução ok? :-)”

Bem, agradecimentos e desculpas em dia, vamos ao post.

Nesses 30 dias, tive a oportunidade de observar algumas coisas por aqui, e a comparação com nosso país foi inevitável. Quando falamos em país de primeiro mundo sempre pensamos em algo que tudo funciona, onde é uma maravilha só correto? Não é bem assim. Aqui também tem seus problemas. Isso mostra que qualquer que seja o lugar existem vantagens e desvantagens. É a história da grama do vizinho ser sempre mais verde. Isso lembrou-me de minha infância quando brincava de futebol nos campos de terra batida na minha cidade natal (Jaraguá-GO). Sempre que íamos jogar lá, pensávamos que dentro do estádio seria uma maravilha. Jogar na grama, a bola rola melhor, não quica quando damos um passe e por aí vai. Quando entrei no estário da primeira vez, me deu saudade do campo de terra batida. De longe a grama era verda, o gramado impecável, porém perto tinha alguns buracos que precisávamos desviar deles e marcar, na memória, onde estavam para não jogar a bola naquela direção e principalmente não corrermos alí, pois era arriscado cair e sofrer alguma contusão séria.

Aqui, a população também tem uma série de problemas, enfrenta dificuldades e não é aquela maravilha toda que vemos as pessoas contarem. Se o nosso querido Brasil as pessoas não fossem culturalmente corruptas, os governantes aplicassem realmente nosso dinheiro da forma correta, se as leis fossem realmente seguidas, certamente seríamos potencia mundial liderando com folga o score dos paises desenvolvidos. Sem a menor sobra de dúvidas. Um exemplo que fiquei sabendo aqui é que também existem filas de atendimento médico e que você também precisa poegar senha e aguardar seu atendimento. O conceito de urgência é um pouco diferente do nosso e ao que me consta não tem “jeitinho” como no Brasil. A diferença é que quando se é atendido… você É atendido como se deve ser… (entenderam ou não?) Quem ja usou o SUS sabe do que estou falando.

A diferença que vejo até agora entre nosso país e aqui, é exartamente isso. Aqui a população recebe de volta o que paga de imposto, tem uma melhor e mais justa equalização da renda, existe uma valorização dos profissionais e por aí vai. Um exemplo disso é que, conversando com um de meus professores, ele me disse que o salário de um profissional que limpa janela dos prédios, que fica pendurado do lado de fora, é mais alto até do que de um médico. Algo exorbitante? Não… Para eles ele precisa ganhar mais porque está correndo risco de vida, é alto risco. Quanto uma pessoa dessa ganharia no Brasil? 🙂

No Brasil a lei protege esse profissional exigindo que a empresa seja responsabilizada pelos equipamentos de segurança. Imaginem se esse profissional fosse realmente valorizado pelo risco que corre lá em cima? Com todos os direitos que ele tem hoje. O Brasil seria ou não seria um país melhor? é claro que outros fatores precisam ser levados em consideração, mas o ponto que quero colocar como reflexão é: Respeito pelo ser humano, necessidades básicas, direito a educação e etc. Temos leis bem elaboradas, temos espaço de sobra, temos inumeras riquezas, porém sem valorização humana, isso de nada vale. O ser humano precisa ser colocado em primeiro lugar, caso contrário, não há crescimento econômico que faça um país se tornar primeiro mundo.

E, reitero aos senhores e senhoritas que me dão o prazer da visita aqui, que eu voltarei ao meu país. Mesmo com todos os nossos problemas, ele continua sendo e sempre será o MEU país e é aí que quero viver e criar meus filhos(se os tiver, claro). 🙂

Certa vez recebi um vídeo de um amigo que dizia: “Não precisamos de um mundo melhor, precisamos de pessoas melhores vivendo nele.” Se cada um fizer sua parte, vivendo e criando seus filhos para que sejam no futuro pessoas com valores como dignidade e respeito por si mesmo e pelo próximo, certamente teremos mais orgulho de nossa terra natal.

Espero que tenham gostado e voltarei em breve com mais notícias.

Um grande abraço a todos!

The Halloween is coming…

Hello my friends!

Something wrong with this post? No? Yes? … Maybe yes, because today I will try to write a little speech for you in English. I hope so! 🙂

Let’s go there!!!

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Today I talk about the Haloween (is shortened from “All Hallows’ Even”). This party is celebrated annually on October 31th and most popular in North America countries. According with Wikipedia, this party origins in the ancient festival know as Samhain. This was a Gaelic festival celebrated mainly in Ireland and Scotland. The celebration has some elements of a festival of the dead. The ancient Celts believed that the border between this world and Otherworld(an abstract spiritual world beyond earthly reality) became thin on Samhain, allowing spirits (both harmless and harmful) to pass through.

It’s my firt Halloween living and the people had started to prepare your houses in a weeks ago. It’s very funny because the people put in fron os your houses, many kinds of the dead elements, like skeleton, ghosts, zombies, spiders, witches and, of course,  the tradicional pumpkin. At the beginning of this post, you can see a picture of a house with this decoration. This picture was take when I came back to home yesterday.

At this night, children go in costumes from house to house, asking for treats such as candy or something money, always with the question: “Trick or treat?”. If you want to participate this party, you have to put a pumpkin in the door from your house. It’s a password for the children. 🙂

The party really is part of the local culture, because isn’t only children use the costumes. The adults also. I didn’t believe today, when I went to school two adults take the bus using costumes. One using a jaquet with skeleton draw and other using a witch hat… It’s very funny!

Well, That’s all…

I hope that this post has been good and you has liked it.

Happy Halloween for everybody and have a nice weekend!

Bye!

Ps: BTW, I apologize for any grammar errors… I’m sorry… 😦

Uma rotina interessante…

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Olá meus amigos. Sabadão chegando e eu me preparando para completar minhas lições de casa. Ehhh, vida de estudante tem dessas coisas. 🙂

Mas antes disso, gostaria de compartilhar com vocês um pouco da minha rotina nessas quase duas semanas em que estou morando aqui.

Primeiramente começo o blog com uma foto que tirei em frente à entrada para o parlamento em Ottawa. Pego o ônibus em frente. Meio chato conviver com essa vista todos os dias, mas até que é legal. 😀

Bem, começo o dia em torno de 8h da manhã, já com o ritual pós-sono que qualquer ser humano conhece. Só que aqui tem outro, o de olhar a previsão do tempo para o dia e o de se agasalhar antes de sair de casa. A rotina de olhar a previsão nem precisou virar hábito, já que apenas substitui o hábito de olhar o tráfego de São Paulo todos os dias pela manhã quando ia para o trabalho. Saíndo de casa, pego o ônibus e me encaminho para a escola. Durante esse percurso o interessante é que 90% das pessoas dentro do ônibus se comunicam em Francês. Atravessando a ponte e descendo em direção a escola, parece que estou em outro país, pois a coisa muda. 90% das pessoas na rua falando Inglês e 10% Francês. Viver isso é muito interessante, mesmo para uma pessoa que entende pouquíssimas palavras em Francês, como o indivíduo que vos escreve nesse momento.

Na escola, “only english”. Alguns até se arriscam em outros idiomas, mas são rapidamente advertidos. Se estão aqui para aprender o Inglês, não tem porque dentro da escola ficarem se comunicando em outro idioma, não é verdade?

Na escola fico das 9h30 às 15h, direto com pausa de 1h para almoço.

Depois, tem dias que tô com vontade e saio pelas ruas de Ottawa conhecendo alguns lugares. E tem vários e interessantes. Quem um dia tiver oportunidade, vale a pena vie para conhecer.

Bem, minha rotina é essa e alguns devem estar se perguntando o que tem de interessante? Bem, digo que o interessante é viver essa divergência de cultura dentro de um mesmo local. No Brasil vivemos isso viajando pelas regiões desse nosso querido país, mas o que vivo aqui é um pouco diferente. Viver todos os dias com pessoas falando idiomas com origens diferentes em um mesmo local, é algo inédito para mim e extremamente interessante. Sem falar nos hábitos das pessoas que moram em Gatineau e Ottawa também serem um tanto quanto diferente. Mas sobre isso escreverei um novo post quando tiver a experiência suficiente para tal.

Fico por aqui e deixo para vocês mais uma foto escolhida a dedo. Esta é uma foto do jardim da frente do parlamento. “Enjoy it!”

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Um grande abraço e fiquem todos com Deus!

Projeto “Study Abroad – Canada”

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Estou um pouco atrasado, é verdade, mas estou aqui… Finalmente estou aqui!

Bem, primeiro queria agradecer às diversas despedidas que tive aí no Brasil. Amigos do MBA, São Paulo, Goiânia, Brasília, etc… Mas aproveito para avisá-los de que não adiantou muito não, aliás, piorou… Eu vou voltar. Não agora, claro, mas eu volto. 🙂

Esse meu projeto começou em março quando havia recebido uma notícia não muito legal e que mudaria radicalmente meus planos para este ano. Estava voltando para casa, após o trabalho. Estava no carro com uma grande amiga goiana que conheci em São Paulo, Janaine. Lembro-me que estávamos conversando e em um determinado momento arregalei os olhos e disse: “Agora é a hora. Essa é minha oportunidade.” Tudo bem que ela não entendeu absolutamente nada e então resolvemos parar no Habib’s e comer algo antes de deixá-la em casa. Ela, claro me perguntou o que houve… daí eu disse: “Vou estudar no Canadá"!”

Inicialmente ela ficou meio assustada, mas já me conhecia o suficiente para acreditar que eu não estava brincando e que eu realmente falava sério quando disse aquilo.

E depois de alguns meses planejando, fazendo contas, tirando vistos, cá estou. A primeira de 24 semanas em que ficarei estudando e refletindo sobre minhas vidas pessoal e profissional. Veremos no futuro o resultado disso.

Chegou então o dia de embarque. Malas prontas saí para almoçar em um sensacional restaurante em São Paulo chamado Andiamo, acompanhado da minha amiga Jana. Sim, exatamente a mesma pessoa que soube em primeira mão dessa minha decisão. Após o almoço, me levou ao aeroporto onde encontrei outros dois grandes amigos, Valquiria e Alex, a quem agradeço muito por terem ido. Foi legal demais vê-los lá.

A viagem foi até relativamente tranquila, tirando 20 minutos de intensa turbulência em que achei realmente que aquele troço ia despencar lá de cima, mas graças a Deus tudo certo e pousamos em Toronto às 5h35 da manhã de domingo (11/10). Aguardei algumas horas e às 8h embarquei para Ottawa, chegando aqui às 9h. Recepcionado por outra amiga, que me acolhe nessa cidade, fomos para um rápido passeio na cidade de Ottawa e nos parques de Gatineau. E que passeio… Registrei cada momento e coloquei em meu álbum no Picasa (http://picasaweb.google.com.br/edwagney). Vocês não irão se arrepender e certamente vão viajar comigo nesse passeio.

Por hoje fico por aqui e semana que vem volto com mais histórias de tudo o que tenho feito por aqui.

Muitas saudades de todos!

Um grande abraço e fiquem com Deus!

Ps: A foto abaixo tirei hoje em um passeio a um parque aqui perto. Divirtam-se!!!DSCN5903

Diário de bordo II

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Prezados amigos, precisamente no dia 10 de fevereiro de 2008 escrevi um post que marcava o início de minha primeira viagem internacional. Hoje coincidentemente também dia 10, porém do mês de outubro estou aqui novamente para dizer, não adeus, mas um até breve. Estou de partida novamente. Entretanto esta não será uma viagem como a anterior, de apenas 30 dias. Levará alguns bons meses que espero ter a oportunidade de adquirir e adaptar-me a novas experiências, novos conhecimentos, uma nova cultura, novas amizades. Necessidades estas, que para mim em particular, serão fundamentais para meu crescimento profissional, mas principalmente pessoal.

Confesso não ser um leitor assíduo de Shakespeare, entretanto tem uma frase dele que gosto muito e tem tudo a ver com esse momento: “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”

Deve ser mais um complô do destino, sei lá como chamar isso, mas todas as pessoas que entram em nossa vida, aparecem para nos mostrar algo de bom. E não posso deixar de mencionar aqui que uma dessas recentemente me mostrou que simples atitudes revelam muito mais sobre uma pessoa do que uma vida inteira de palavras…

Deixo no Brasil, amigos, familiares, pessoas queridas que gostaria que estivessem comigo nessa viagem. Seria muito proveitoso, interessante e mais divertido até, mas a vida conspirou para que chegasse ao ponto de realizá-la só. Paciência… Deve ter algum motivo para isso.

Meu agradecimento aos meus amigos que sempre me deram apoio em todos os meus projetos, à minha família que sempre me apoiou e a todos que torcem para que tudo em minha vida dê de alguma forma certo. Eu retribuo isso desejando toda essa energia positiva em dobro a todos vocês… Meu muito obrigado!

E nada melhor do que iniciar a realização de mais um projeto em minha vida com o poema (Saber Viver) da poetisa goiana, Cora Coralina, que diz assim:

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto durar!

(Cora Coralina)

Finalizo com o registro que fiz a poucos dias do pôr do sol no meu querido cerrado goiano.

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Saiba viver intensamente cada momento como se fosse o último, seja simples nas atitudes e aproveite cada instante ao lado de quem ama, pois o amanhã infelizmente não se sabe como será.

Fiquem todos com Deus e…

Até breve!

Let me tell their story!


Olá meus amigos.

Já faz algum tempo que não escrevia nada por aqui.
Ultimamente minha vida passa por um momento meio complicado e além disso estou em fase final do meu MBA, e enfim, sem muito tempo para fazer uma das coisas que mais gosto: Escrever.

Porém, hoje recebi um e-mail com o link para um curta-metragem. Inicialmente achei que fosse mais um curta engraçado, daqueles que recebemos diariamente, mas para minha surpresa era algo bem diferente. Acabou me despertando a vontade em escrever aqui novamente. Espero que nunca mais perca essa vontade. 🙂

Esse vídeo me contou uma história e gostaria de compartilhá-la com vocês.

Nossos olhos estão longe, mas muito longe da realidade que nos cerca. É claro que não podemos mudar o mundo, mas se cada um fizer a sua parte, certamente mudaremos alguma coisa, nem que seja algo dentro de nós mesmos. Não precisa ser nada radical, não precisa deixar de fazer o que sempre fizemos, não precisa desfazer do que construímos. Se mudarmos apenas nossa forma de pensar e ver o mundo já será o suficiente para que possamos ajudar a construir um futuro melhor. Pode ser meio utópico, mas se ao menos uma pessoa ainda pensar que não seja, haverá um fio de esperança.

Sugiro que assistam ao filme que lhes envio através do link abaixo, com um olhar crítico, pois nesse caso não é a emoção, mas a razão que deverá falar mais alto.

Certo dia, quando ia para o trabalho, ouvia a CBN porém infelizmente não me lembro qual era o dono das palavras. Era um dia logo após a uma forte chuva que castigou São Paulo e o locutor falava sobre os danos que o ser humano causa à natureza. A última frase dita me chamou a atenção e gostaria acho esse um excelente momento para partilhá-la com vocês. Dizia o seguinte: “Enquanto existir uma única pessoa que passe pelo Rio Tietê, olhe e se sensibilize com seu estado e com os danos causados a ele, é certo de que ainda existe amor no coração humano e um fio de esperança por um mundo melhor a nossos filhos e netos.”

Acho que esse filme foi um excelente motivo para voltar a escrever novamente. Espero que gostem. Abaixo segue a sinopse e os direitos do filme, bem como o link para acesso ao mesmo. O texto está em inglês para manter a originalidade da fonte.

Abraços

Obs: Para assistirem ao filme, cliquem no título abaixo.

Chicken a la Carte
Director:Ferdinand Dimadura | Genre: Drama | Produced In: 2005
Synopsis: This film is about the hunger and poverty brought about by Globalization. There are 10,000 people dying everyday due to hunger and malnutrition. This short film shows a forgotten portion of the society. The people who live on the refuse of men to survive. What is inspiring is the hope and spirituality that never left this people.

Cada lugar, um lugar!

Meus queridos amigos aqui estou novamente.

Eu sei. Demorei um tempo para escrever novamente, mas não foi por vontade própria. Essa última semana foi meio complicada, pois a escola apertou por se tratar da última semana, mas estou aqui novamente e possivelmente esse será minha última publicação daqui de Vancouver. Mas não fiquem tristes, pois eu não irei desativar esse espaço, pelo contrário, ele existia antes da minha viagem, porém eu não divulgava tanto quanto agora. Ele continuará existindo após meu retorno ao Brasil. Irei continuar escrevendo e postando minha opinião sobre diversos assuntos, como vinha fazendo.

Pois bem, eu começo o texto usando o tom de despedida de Vancouver. Uma cidade sensacional que me conquistou desde o primeiro dia em que pisei aqui. Acho que puderam notar através de meus textos. Mas o Brasil é o país que nasci, adoro e preciso voltar. Porém fica aquele gostinho de quero mais. Gostinho esse que um dia provarei novamente, mas não agora. Tenho outros projetos a serem concretizados no Brasil antes de almejar vôos mais altos. É aquele ditado, não espere que a oportunidade chegue, mas esteja preparado para quando ela chegar, pois ela nunca irá te avisar, simplesmente chega.

Vancouver me proporcionou momentos extremamente alegres e aconchegantes. Deu-me a oportunidade de conhecer novas pessoas, novas culturas e novos hábitos. Conheci um pouco sobre o Canadá, Turquia, China, Japão, Coréia, México, Arábia Saudita, França.

Certa vez um grande amigo do Brasil me disse que quando fazemos algo de coração aberto, com honestidade e sinceridade, tudo conspira a favor. Foi assim que saí de São Paulo e melhor do que isso eu voltarei, vocês perceberão claramente. Foram 30 dias que para alguns pode parecer pouco, mas é o suficiente para marcar para sempre nossas vidas.

Quero registrar meu agradecimento à Andressa pelas ajudas nas aulas de gramática; Ana, Lucy, Sandro e Tati por me suportar nas aulas de “communication skill”; Em especial à Ana e Sandro por me suportar também nas aulas de “Business”. Meu inglês melhorou muito, mas ainda não é lá essas coisas. Imagine suportar isso em duas aulas no mesmo dia, cinco dias por semana. Vocês realmente mandaram muito bem e nunca reclamaram um minuto sequer. Se quiserem fazer isso agora, estão liberados. Hehehe

Outros brasileiros que conheci, porém não tive a oportunidade de conhecê-los quando queria, também merecem serem citados. É o caso dos brasileiros Eliz, Junior, Marcelo, José, Diene, Cristiane. Não tive aulas com eles, mas nos conhecemos em alguns passeios e na escola sempre batíamos um bom papo nos pequenos intervalos de aulas.

Tenho outras pessoas a agradecer, porém nem vai adiantar escrever muito, pois não vão conseguir entender isso aqui. Mas vou citar os nomes, pois eles merecem. Nas aulas de “Business” apresento o amigo Bora da Turquia, uma figura ímpar que a gente só acha aqui (Não, não é um dos malucos de Vancouver, mas está bem perto, assim como todos os que abriram mão de um monte de coisas e fizeram essa viagem), me diverti muito com as trapalhadas da Karen (me fez perder $300 dólares no jogo (semelhante ao banco imobiliário), mas tudo bem está perdoada); Do coreano Jason, que no último dia acho que bebeu além da conta e a meu ver estava meio zonzo, mas fiquei na minha. Outras pessoas merecem destaque, como o caso da Ayaka(Japão), que seja qual for o dia sempre cumprimentava com um tremendo carinho e um sorriso sem igual. A lista é grande, e seria impossível colocar todos aqui, mas garanto que sempre serão lembrados, pois comigo é assim, uma vez amigo, sempre amigo esteja onde estiver. 😀

E finalmente cito novamente a Ana e mais duas pessoas sensacionais e únicas que conheci e tive o imenso prazer de conviver esses 30 dias com elas, Juliana e Thaís. Quatro pessoas em Vancouver que fizeram de tudo um pouco. A Ana, tirando o trauma e o péssimo horário b… bus, estava sempre conosco em tudo o que fazíamos após as aulas e passeios, porém nos desculpe pelo dia no Lynn Park. Congelar seu pé não estava nos planos. A Juliana, apesar de não termos feito nenhuma aula juntos, sempre estava conosco em tudo o que fazíamos. Lynn Park e Grouse Mountain que o digam. Espero que o boneco de neve seu e da Thaís ainda estejam lá. Se estiver, assim que voltarem tire uma foto e me mande. Estarei aguardando. A Thaís que tem um espírito aventureiro inigualável e topava tudo. Até mesmo revidar a uma guerra de bola de neve. A intenção era apenas divertir e colocar uma bola de neve dentro do seu capuz não era a intenção ok? Ahh, e avise seu micro que já fui embora. Nada de atrapalhar sua vida novamente ok? 🙂

Juliana e Thaís, se cuidem e aproveitem a oportunidade que estão tendo. Estudem, porém não deixem de sempre se divertir. Faz parte do bom aprendizado. E reiterando minha promessa, não esquecerei de vocês quando estiver no Brasil. 🙂

Agora o recado é para meus amigos do Brasil… TÔ CHEGANDO GALERA!!!

Comecem a preparar a recepção. Leo marcar o dia do chopp é por sua conta, te vira com isso. Seu aniversário será comemorado no sábado sem minha presença, mas quero que organize outro dia prá comemorarmos o meu e o seu outra vez; Marco, você está meio longe, mas o churrasco será por sua conta e precisamos marcar um dia na sua “lage” em Brasília prá eu te contar detalhes dessa viagem; Carlin, aqui senti mais saudade ainda da sua pizza. Antes do meu sobrinho nascer, precisamos fazer uma pizzada. Se quiser reservo o forno do meu condomínio.rs; Gi, te vira prá preparar um prato daqueles, pois vou querer ele com o meu nome; Paty você está liberada, mas só dessa vez. rs; Minutti, vai precisar reservar um tempo prá me dar umas dicas de Xbox, to levando o meu e acabo de entrar para o time de gamemaníacos; Boanerges, você será o responsável por arrumar um lugar em Goiânia prá gente compartilhar informações sobre os melhores lugares a se visitar no mundo. Agora ta tudo danado, peguei o jeito de viajar.rs; Geo, ache um tempo em Brasília ou Goiânia para compartilharmos fotos e informações sobre a Canadá e Inglaterra.

Hmmm… É impressão minha ou precisamos agendar um novo encontro da turma de faculdade? E precisa ser rápido, pois a saudade é grande. Já pararam para pensar que nossa amizade já fez aniversário de dez anos a tempos e nunca comemoramos? Está passando da hora… 😀

Vou ficando por aqui, pois está tarde e amanhã irei para meu último passeio em Vancouver e ainda arrumar as malas para pegar algumas “horinhas” de vôo até o Brasil.

Vejo vocês em breve, mas enquanto isso curtam essas imagens de Grouse Mountain.
Simplesmente SENSACIONAL!!!

Só não vale perguntar se gostei desse dia. 😀

“Não é porque certas coisas são difíceis que nós não ousamos; é justamente porque não ousamos que tais coisas são difíceis.” (Sêneca)

“Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar.” (Anatole France)

Um grande abraço a todos!

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