Tratar e ser tratado, eis a questão!!!

As pessoas tratam os clientes da mesma forma como são tratadas.

Nos Bastidores da Disney, Tom Connellan

cuidado

Nada melhor do que o impacto de uma afirmação como essa para iniciarmos um texto que traz a reflexão de como estamos tratando nossos clientes.

As vezes nos esquecemos que clientes são pessoas.

A analogia que costumo fazer é de motorista e pedestre.

Quando somos pedestres queremos ser tratados com respeito pelos motoristas. Queremos que parem na faixa, que não avance o sinal vermelho, que respeite as leis de trânsito. Mas como pedestre, estamos fazendo o mesmo? Respeitamos as leis e o sinal?

Não deveríamos ficar surpresos quando esse mesmo pedestre vai para atrás do volante, e faz exatamente o contrário de quando exige que um motorista faça, quando ele está no papel de pedestre.

Assim somos nós como clientes e em atendimento aos nossos clientes. Papeis invertidos e vice-versa.

Diante disso pergunto: Como você está cuidando do seu cliente? E de que forma você está sendo cuidado, quando é o cliente?

Observem que as exigências mudam de posição quando nos colocamos em ambos os lados. Alguém consegue se colocar na posição do outro? Esse é um exercício bem interessante e que eliminaria uma série de conflitos, pois teríamos uma posição de conhecimento prévio, de sentir o que o outro deseja. Uma posição de conhecer o outro. Conhecer o cliente.

Conhecer um cliente é conhecer o que ele quer, o que ele busca, quais seus anseios, quais suas necessidades. E principalmente por qual motivo ele escolheu a SUA empresa para deixar o dinheiro dele, quando poderia ter escolhido qualquer outra.

Não posso deixar de comentar sobre um case que li sobre a Disney. Uma empresa de entretenimento e diversão que dispensa comentários, e que vende muito bem edisney exatamente o que seu cliente quer e deseja. SONHOS.

Um ponto que me chamou muito minha atenção, quando comecei a conhecer melhor essa empresa, foi a forma de como ela descreve seus concorrentes.

Afinal, quem são os concorrentes da Disney?

A resposta mais lógica e óbvia seria: Outras empresas de entretenimento e diversão.

E da mesma forma que seus brinquedos, fui surpreendido pela resposta que obtive. Um concorrente para a Disney é TODA e QUALQUER empresa em que um cliente escolhe gastar seu dinheiro.

Mas, espere aí. A Disney vende entretenimento e diversão.  Como pode definir como seu concorrente qualquer outra empresa?

Observem o fato de famílias e mais famílias ao redor do mundo, gastarem seu dinheiro com a compra de pacotes de viagem à Disney ao invés de adquirirem um ou outro produto de desejo de consumo. Porque existe esse comportamento? Qual o segredo? Qual a magia?

Eles dizem ser o “Pó Mágico da Sininho”. (Assunto para outro artigo)

O ponto é que de alguma forma eles fazem com que retornemos e sempre com a mesma empolgação, para vermos 90% das mesmas coisas que vimos no passado. E isso se perpetua de pai para filho. E vai continuar se perpetuando com crianças e adultos ano após ano. O tal “Pó Mágico da Sininho” os faz serem diferentes e fazer com que seus clientes voltem. Arrisco dizer que o fato deles conhecerem muito bem seus clientes e saber exatamente o que buscam e procuram é um fator preponderante para que essa magia aconteça.

Além disso, eles de fato ENTREGAM o que prometem. E com excelente tratamento, cuidado e maestria, desde o momento da entrada até sua saída…

Pergunto novamente: Como você está cuidando do seu cliente? E de que forma você está sendo cuidado, quando é o cliente?

E lembrem-se: Gentileza gera gentileza!!!

Enjoy it!!!

Abraços e até a próxima!

Fontes de inspiração:
Conellan, Tom, Nos bastidores da Disney, 22a Edição – Ed. Saraiva, 2010
Resende, Ênio, A força e o poder das competências – Ed. Qualitymark, 2004

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Retomando a Rotina de Publicações…

recomeço

Olá queridos amigos…

Quase 4 anos se passaram desde meu último artigo.

Escrever para mim é uma fonte inesgotável de aprendizado e conhecimento, e confesso que estava fazendo falta essa rotina de publicações.

Após todo esse tempo de “clausura”, retomo novamente essa rotina.

Estou preparando uma série de artigos com o intuito de refletirmos sobre a maturidade e o nível de qualidade de serviço e produtos que estamos presenciando atualmente, especialmente no Brasil.

Essa série de artigos se baseará no estudo que venho realizando de algumas empresas, e algumas delas classificadas com altíssimo nível de excelência em qualidade de serviços, produtos e cuidado com o cliente. Disney e Cirque du Soleil estão entre elas.

Em relação a essas duas, em especial, tive a oportunidade de conhece-las de perto como consumidor de seus produtos e serviços, e tentarei passar um pouco dessa experiência que tive tanto no Brasil quanto no exterior.

A intenção é fazer um paralelo entre o que pesquisei(teoria) e o que de fato presenciei(prática), para apresentar a vocês uma melhor percepção. Claro baseado na visão que eu tive do que vi e li.

A ideia é a elaboração de uma série de artigos, que surgiu a partir da preparação de uma aula sobre maturidade de software, em que usei essas empresas e outras empresas nem tão grandes e conhecidas assim, como exemplo.

A cada semana devo publicar um novo artigo, e o primeiro está previsto para sair do forno na próxima terça-feira (16/09).

Espero que gostem, curtam e aproveitem essa viagem que para mim está sendo bastante gratificante e prazerosa. É bom estar de volta na cia de vocês.

Um grande abraço a todos e sejam novamente muito bem-vindos. 🙂

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